quinta-feira, 15 de março de 2012

Estação Ambiental Mangue Pequeno em Icapuí sofre com vandalismo

Por Aparecida Alcântara - Coordenadora da Estação Ambiental Mangue Pequeno

Vandalismo ou falta de amor e respeito ao Patrimônio local? 

Vandalismo é uma ação motivada pela hostilidade contra a arte de uma cultura, ou destruição intencional de bens e propriedades alheios. 

Quando falamos em destruição do patrimônio público, falamos sobre as coisas que estão à nossa disposição para serem usadas, para melhorar a nossa vida e da sociedade como um todo, disponibilizadas por entidades, empresas, governos, etc. 

No entanto, na comunidade do Requenguela, registramos a nossa indignação com a destruição de um belo patrimônio que vem sendo atacado por pessoas que não tem a mínima noção de cidadania ou respeito pelo bem comum. É o caso da Passarela de Acesso ao Manguezal, que faz parte da Estação Ambiental Mangue Pequeno, um dos equipamentos conquistados com o Projeto: De Olho na Água, executado pela Fundação Brasil Cidadão. 

Ultimamente, acionamos a polícia várias vezes, com denúncia de que vândalos estavam riscando as placas que se encontram na Passarela, que divulgam os ecossistemas do nosso município. Além dos atentados ás placas que enriquecem a beleza do local, a porta da parte superior da passarela que dá acesso aos pesquisadores subirem para apreciarem com mais precisão o espaço, foi arrancada de forma brutal. 

É impressionante como a beleza do espaço mexe com esses vândalos que querem a qualquer custo destruir esse patrimônio. Na maioria das vezes atribuímos a responsabilidade de fiscalização ao Poder Público, sendo que todos os munícipes precisam dar sua contribuição para que a cidade continue limpa e conservada. O trabalho de sensibilização e conscientização inclui a busca por mecanismos de punição mais efetiva para os depredadores. 

Vale ressaltar que os recursos financeiros gastos na recuperação do bem que foi depredado poderiam ser investidos em outras prioridades como: Saúde, Educação, Lazer, valorização da Cultura e melhorias para o turismo. Com os bens públicos conquistados e preservados, a cidade recebe mais visitantes, além de gerar mais emprego e renda para toda a população. 

Lembro aqui um velho ditado: “o meu direito acaba onde termina o do meu irmão e vice-versa”. Justamente por vivermos na Democracia, é que não podemos cometer atitudes retrógradas. Agir como se estivéssemos no período da repressão. Vivemos em uma sociedade globalizada. Temos direitos garantidos e deveres estampados na Democracia, porque é assim que funciona.

Diante da situação, pedimos encarecidamente a todos que lêem este artigo: vamos cuidar do patrimônio público e valorizar o que é nosso. Sejamos agentes multiplicadores sobre a preservação do patrimônio público, tornando- nos parceiros, guardiões e divulgadores das ações preservacionistas.

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