domingo, 18 de novembro de 2012

Projeto Mulheres de Corpo e Algas da Barrinha estará em livro do Ministério Meio Ambiente

Icapuí (CE): cultivo de algas e recuperação do mangue
O projeto Mulheres de Corpo e Algas da Comunidade da Barrinha em Icapuí foi selecionado para ser uma das experiências do livro " Boas Práticas de Educação Ambiental na Agricultura Familiar" editado pelo Ministério do Meio Ambiente, que contem 25 experiências bem sucedidas de sustentabilidade e que será lançado durante o Seminário Nacional de Boas Práticas em Educação Ambiental e Agricultura Familiar, que acontece em Brasília de 28 a 30 de novembro.

O projeto implementou um método sustentável de cultivo de algas para gerar renda para a comunidade através da fabricação de cosméticos e produtos alimentícios.

Em 2012, o Projeto Mulheres de Corpo e Algas recebeu um prêmio durante a Conferência "RIO +20".

Veja noticia sobre o Seminário Nacional de Boas Práticas em Educação Ambiental e Agricultura Familiar:



Seminário apresenta projetos bem sucedidos de educação ambiental e reúne bons exemplos em livro

LETÍCIA VERDI


Difundir e estimular os projetos bem sucedidos é o objetivo do Seminário Nacional de Boas Práticas em Educação Ambiental e Agricultura Familiar, que acontece em Brasília de 28 a 30 de novembro. “Mapeamos o que já está acontecendo em todo o país”, explica o diretor do Departamento de Educação Ambiental (DEA) da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Nilo Diniz. “A partir daí, o governo federal tem embasamento para formular as políticas públicas do setor”.

Na noite do dia 28 (quarta-feira), será lançado o livro Boas Práticas de Educação Ambiental na Agricultura Familiar, com uma seleção de 25 experiências bem sucedidas de sustentabilidade. Os projetos foram selecionados a partir de um edital lançado pelo MMA no início do ano e que recebeu 50 inscrições.

JUVENTUDE

Os temas debatidos no seminário irão colaborar com a política de regularização ambiental de propriedades rurais e com a elaboração da Política Nacional de Juventude Rural. A programação pode ser acessada aqui: www.mma.gov.br/publicador/item/8757

“Estou encantado com a iniciativa das comunidades e assentamentos, destaca Nilo Diniz”. “Em cada um dos cinco biomas há projetos dignos de nota”. Ele lembrou, como exemplo, ação desenvolvida no ecossistema marinho do Ceará, chamado “Mulheres de corpo e algas”. Na comunidade de Icapuí, mulheres cultivam algas (Agar-agar) em pleno mar e recuperam a área de mangue na faixa costeira. É um a iniciativa de algicultura sustentável.

Outro exemplo lembrado pelo diretor do DEA foi o do assentamento de Lagoa Grande em Dourados, no Mato Grosso do Sul. Lá, o grupo, com apoio da Universidade Federal de Dourados, recuperou uma área de cerrado muito degradada com mais de sete mil mudas de frutas típicas como mangaba, guavira, pequi, pimenta de macaco, murici e baru.

SOLUÇÃO

O projeto Mochila do Educador Ambiental, de autoria da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Acre, também está na publicação que será lançada pelo MMA. A mochila é um kit para educação ambiental no campo: professores, educadores e lideranças de assentamentos recebem mapas do zoneamento ecológico e econômico da região, quebra-cabeças, banners, vídeo e jogos para auxiliar no trabalho.

“O que encanta nessa iniciativa é ver a solução para a educação ambiental no campo vindo das pessoas”, acrescenta Diniz. Segundo ele, as demandas levantadas pelos projetos irão pautar as políticas públicas. Serão distribuídas quatro mil publicações em oficinas do Programa de Educação Ambiental na Agricultura Familiar, entre parceiros do programa e educadores de uma forma geral.


Fonte: MMA  visto no blog Peixe Gordo

Pescadores de lagosta pedem ajuda do PT para sensibilizar o governo

Do blog O Peixe de Alberto Perdigão:

imagem ilustrativa: Google Images

Pescadores artesanais de lagosta do litoral leste do Ceará, em greve há 17 dias, pedirão a parlamentares do PT que marquem uma audiência com o ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. A decisão foi tomada nesta quinta feira (15), na reunião de avaliação da campanha Lagosta 2014, realizada na comunidade pesqueira Prainha do Canto Verde, em Beberibe. O objetivo é obter da presidenta Dilma Rousseff a posição do governo sobre o pedido de moratória de 18 meses para a atividade lagosteira no país. A reivindicação foi apresentada no último dia 31, numa carta manifesto dirigida à presidenta. A carta defende a substituição do defeso de seis meses por um recesso três vezes maior e a elaboração de um novo marco regulatório capaz de preservar a lagosta da extinção no litoral brasileiro.

O movimento também pede maior rigor na fiscalização contra a pesca ilegal, realizada com redes, equipamentos de mergulho, inclusive durante o defeso. A reivindicação foi protocolada no Palácio do Planalto, Procuradoria Geral da República, Ministério da Pesca e Aquicultura, Marinha, Ibama e outros órgãos envolvidos com a atividade lagosteira. A julgar pela dificuldade em expor a Gilberto Carvalho o que o movimento chama de “colapso” da pesca, sensibilizar a presidenta não será tarefa fácil. A avaliação levou os pescadores a pedirem a intermediação de quatro parlamentares cearenses do PT: o senador José Pimentel, o deputado federal Eudes Xavier, o deputados estadual Dedé Teixeira e o vereador presidente da Câmara de Fortaleza, Acrísio Sena. A expectativa é de que a audiência ocorra ante de 1 de dezembro, quando começa o defeso.

sábado, 17 de novembro de 2012

Guilherme Arantes e pratos à 10 reais estão no VII Festival da Lagosta hoje

Neste sábado acontece a terceira noite do VII Festival da Lagosta, que nessa edição acontece na Praia da Redonda em Icapuí-CE, com diversos pratos à base de lagosta e atrações musicais. 

Com acesso gratuito, o Festival terá os shows de Monomotor e e do cantor e compositor  Guilherme Arantes, junto com a sua banda, animará as pessoas que estarão nas areias da praia de Redonda com suas músicas românticas e grandes sucessos.  

No Salão Gastronômico, diversos pratos à base de lagosta, preparados por chefs de restaurantes de Icapuí, com destaque para os pratos de Lagosta ao molho de maracujá, Lagosta Retiro Grande, Lagosta ao molho de ervas aromáticas e Lagosta pulando na panela.  As porções são servidos ao valor de R$ 10,00, que estão a venda a partir das 19 horas.

O Festival terá seu encerramento neste domingo, com a Regata da Paz e, em seguida, shows com do grupo Cacimba de Aluá e Banda Base

O VII Festival da Lagosta é uma realização da Associação Grupo de Desenvolvimento do Turismo em Icapuí – GDTur. Patrocínio: Banco do Nordeste.  Apoio institucional: Governo do Estrado do Ceará/ Secretaria da Pesca e Aquicultura do Estado do Ceará, Casa Civil e Secretaria da Cultura (Lei Estadual de Incentivo à Cultura), Prefeitura Municipal de Icapuí e Sebrae-CE.  Apoio Cultural: COELCE/Endesa. Produção executiva: J. A. Lima Produções. Assessoria de Imprensa: DÉGAGÉ. Informações: (85)8898-8819.
  
Com informações da  DÉGAGÉ

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Festival da Lagosta serve pratos a R$ 10 na Praia da Redonda, em Icapuí. Veja as atrações

O evento inicia no feriado, 15 de novembro, e segue até domingo (18) 

A sétima edição do Festival da Lagosta inicia no feriado de 15 de novembro (quinta-feira) e encerra no domingo (18). O evento, que acontecerá na Praia de Redonda (em Icapuí, a 200 quilômetros de Fortaleza), é gratuito. No Salão de Gastronomia, que funcionará de quinta a sábado a partir das 19h, os expositores criam pratos à base de lagosta, que são servidos em porções a R$ 10. Serão 15 estandes de restaurantes e pousadas locais, cada expositor com um ou mais pratos diferenciados. 

O festival possui 15 estandes de restaurantes e pousadas locais (Foto: Felipe Abud / Divulgação)
 Na fase de preparativos do Festival da Lagosta, o Sebrae-CE realiza treinamentos para capacitar o profissional de atendimento na rede hoteleira e de restaurante locais.

Guilherme Arantes é uma das atrações

Enquanto o público saboreia os diversos pratos, será possível acompanhar a programação musical gratuita, com grandes shows, na estrutura erguida pelo Festival próxima à Barraca da Boneca. De quinta a sábado, a programação de shows será a partir das 22 horas.

Na quinta-feira, se apresentam a Banda Municipal de Icapuí e Los Kakos

Na sexta-feira, show do grupo Ciribáh Soares e o Samba do Grande Amor e banda Donaleda. No sábado, quem abre a programação no palco é a banda Monomotor e, para fechar, show de Guilherme Arantes.

No domingo, ao meio-dia, tem início a Regata da Paz e, em seguida, shows com as bandas Cacimba de Aluá e Banda Base. 

O 7º Festival da Lagosta é uma realização da Associação Grupo de Desenvolvimento do Turismo em Icapuí.


Veja o depoimento de Seu Mundinho da Barrinha

Seu Mundinho foi tema de um depoimento para a ONG Brazil Fundation.

Raimundo "Mundinho" da Silva faz parte do projeto de Cultivo e beneficiamento de de Algas Marinhas, realizado pela Fundação Brasil Cidadão com moradores da Comunidade da Barrinha em Icapuí e que teve apoio da ONG Brazil Fundation nos anos de 2005, 2010 e 2012.

O projeto implementou um método sustentável de cultivo de algas para gerar renda para a comunidade através da fabricação de cosméticos e produtos alimentícios.

Em 2012, o Projeto Mulheres de Corpo e Algas recebeu um prêmio durante a Conferência "RIO +20"

Assista o vídeo abaixo:



Fonte: Fundação Brasil Cidadão

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Guilherme Arantes é uma das atrações musicais do Festival da Lagosta

O Cantor e Compositor Guilherme Arantes será uma das atrações musicais do Festival da Lagosta, que esse ano acontecerá na Praia de Redonda, de 15 à 18 de novembro.

Segundo a agenda de shows divulgada pelo Cantor, a sua apresentação será no dia 17 de novembro.

Guilherme Arantes (São Paulo, 28 de julho de 1953) é um cantor e compositor brasileiro. Começou sua carreira como tecladista e vocalista da banda Moto Perpétuo - grupo de rock progressivo dos anos 70.

Entre os maiores sucessos de Guilherme Arantes estão:
  • Amanhã
  • Brincar de Viver
  • Cheia de Charme
  • Deixa Chover
  • Êxtase
  • Lindo Balão Azul
  • Meu Mundo e Nada Mais
  • Planeta Água
  • Sob o Efeito de Um Olhar
  • Um Dia, Um Adeus


 Fonte: http://www.guilhermearantes.net/shows.htm

Festival da Lagosta movimenta a praia de Redonda (Icapuí) no feriado do dia 15


Salão Gastronômico do Festival da
Lagosta em 2011. Foto: Felipe Abud
Chega à sétima edição o Festival da Lagosta, que anualmente leva apreciadores da iguaria ao município de Icapuí, no litoral cearense. Este ano, o evento acontecerá na praia de Redonda, com início no feriado de 15 de novembro, quinta-feira, e encerramento no domingo, dia 18.

No Salão de Gastronomia, os expositores, que nos dias antecedentes do evento participam de uma oficina realizada pelo festival em parceria com o Sebrae-CE, criam pratos diferenciados, à base de lagosta, que são servidos em porções a preços convidativos.

Enquanto o público saboreia os diversos pratos, acompanha a programação musical gratuita, com grandes shows, na estrutura erguida pelo Festival próxima ao Salão de Gastronomia.

Na fase de preparativos do Festival da Lagosta, o Sebrae-CE realiza treinamentos para capacitar o profissional de atendimento na rede hoteleira e de restaurante locais.

O VII Festival da Lagosta é uma realização da Associação Grupo de Desenvolvimento do Turismo em Icapuí – GDTur. Patrocínio: Banco do Nordeste. Apoio institucional: Governo do Estrado do Ceará/ Secretaria da Pesca e Aquicultura do Estado do Ceará, Casa Civil e Secretaria da Cultura (Lei Estadual de Incentivo à Cultura), Prefeitura Municipal de Icapuí e Sebrae-CE. Apoio Cultural: COELCE/Endesa. Produção executiva: J. A. Lima Produções. Assessoria de Imprensa: DÉGAGÉ.

SERVIÇO
VI Festival da Lagosta - De 15 a 18 de novembro, na praia de Redonda, em Icapuí/CE. Acesso gratuito. Informações: (85) 3251.1105. 

Fonte: Dégagé

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Programa Municípios da TV Diário destaca Icapuí

O programa Municípios da TV Diário na edição de 03 de novembro exibiu série de reportagem sobre Icapuí abordando como as crianças aprendem na prática a importância de preservar o meio ambiente.

O programa foi dividido em três blocos, que você poderá assistir abaixo:

Bloco 01 - Conheça um dos litorais mais bonitos e bem preservados do Ceará : Icapuí, há 200km de Fortaleza


Bloco 02 - Moradores de distintas localidades eternizam memórias de entes queridos e também do município


Bloco 03 - Desenvolvimento sustentável é vivenciado por população através da arte e cultura

Fonte:TV Diário - Programa Municípios

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Concurso premia cozinheiro amador no 1º Festival de Gastronomia de Icapuí

Do Portal Sabores:

Concurso premia cozinheiro amador no 1º Festival de Gastronomia de Icapuí, que aconteceu no último fim de semana, na praia de Tremembé em Icapuí.


(Foto: Izakeline Ribeiro)
Cozinheiros de barracas de praia, de restaurantes e amadores de Icapuí participaram concorrendo ao título de melhor chef da região no I Festival de Gastronomia da cidade. No entanto, o vencedor acabou sendo um cozinheiro amador. Em primeiro lugar, Francisco Belarmino preparou um sirigado com batatas, requeijão e queijo ao molho de vinagre balsâmico. Auditor no dia a dia e cozinheiro nas horas vagas, é um apaixonado por gastronomia. "Gosto de comer bem e também de brincar na cozinha. Abro um vinho e vou brincando", comentou.
 
Em segundo lugar, Zenaide da Silva comentou que adorou participar do concurso. "Foi a primeira vez que concorri com outros cozinheiros. Fiquei feliz de ter sido premiada e isso vai me empolgar para trabalhar mais. Minhas moquecas ja são um sucesso e agora vou continuar", conta a cozinheira da barraca João Velho, que fica na praia de Requenguela. Ela concorreu com uma moqueca de siri.
 
Roberta Maria da Silva, terceiro lugar, também gostou da iniciativa. No entanto, sentiu falta de mais organização. "A gente nem tinha onde finalizar os pratos direito",disse a cozinheira do restaurante Aldeia do Areal (Ibicuitaba), que participou com uma moqueca de frutos do mar. 
 
Os três primeiros lugares receberam troféus, prêmios em dinheiro e certificados. Também participaram Janaídes Braga (Barraca do Carlinhos - Redonda), Francisca das Chagas (Barraca da Chaguinha - praia da Placa), Antônio Evanir de Oliveira (Peixada do Toinho - praia Manibu), Maria Aurineide da Costa - Tremembé), Maria Mariveide Braga (Pousada e Barraca do Francisco - Barreira de Cima) e Margarida Verissimo (Kite Mansion - Quiterias).
 
Outras ações
Além do concurso, o evento contou apenas com ações pontuais relacionadas à gastronomia. Além de palestras para a comunidade local, os chefs Juscelino Menezes (Grazie! Restaurante) e Berta Lopes (Marquês da Varjota) foram convidados para preparar menus com ingredientes locais. Os menus foram harmonizados com vinhos portugueses e cervejas sob a direção do sommelier Marcus Vale. Porém, era apenas para convidados. 
 
Na praça principal do evento, a gastronomia de Icapuí perdeu lugar pra comidinhas de festa. Lá, a comida local acabou ficando em segundo plano e quem procurou pratos regionais encontrou apenas sanduíches, salgados e pizzas. Restava conferir os shows musicais (Chico Pessoa, Italo e Reno, entre outros).
 
A expectativa é que a próxima edição conte com mais estrutura para a área de gastronomia e que esta tenha mais destaque no evento que aponta o tema no nome.


Fonte: Portal Sabores

Estadão: Ela vestiu a carapaça

31 de outubro de 2012

Por Jose Orenstein
FOTO: Filipe Araújo/Estadão

A Panulirus argus – a lagosta vermelha da foto ao lado – é a mais comum no Brasil. Mas há também a Panulirus laevicauda – a lagosta verde. Mais raras, acham-se ainda a lagosta-sapata e a pintada.

A cauda da lagosta é que guarda a carne de sabor sutil por baixo da grossa carapaça quitinosa. Representa apenas 30% de seu peso total. Na cabeça ficam as vísceras.

O maior produtor do mundo de lagosta é a Austrália. Estados Unidos, Nova Zelândia, África do Sul e Cuba também têm fartura. No Brasil, o Ceará concentra 60% da produção nacional.

A Panulirus argus pode chegar a 37 anos de idade. Mas, com a pesca, não passa dos 12. A essa altura ela já se reproduziu uma vez e tem 20 cm – pelo menos 13 cm de cauda: seu consumo é legal.

Quando jovem, a lagosta fica mais perto da costa. À medida que cresce vai andando (lagosta não nada) pela Plataforma Continental. Pode caminhar até 70 km, se não for pescada antes.

Estadão: Só você pode fiscalizar

31 de outubro de 2012

Por Jose Orenstein


FOTO: Filipe Araújo/Estadão
A dificuldade de fiscalizar a pesca ilegal de lagosta pode ser contornada não na produção, mas na ponta final: por você, que come. O governo do Ceará, em parceria com pesquisadores da universidade estadual tem um projeto de certificação da lagosta e quer botar a ideia em prática até a Copa de 2014, que terá Fortaleza como uma das sedes. “O restaurante e o hotel que comprarem vão saber de onde veio. Essa lagosta vai ter valor diferenciado”, diz o engenheiro de pesca Paulo Lira. Mas você pode começar já a ficar atento às exigências do certificado.


1. Tamanho
A lagosta vermelha tem de ter pelo menos 13 cm de cauda; a lagosta verde tem que ter pelo menos 12 cm.

2. Frescor
Lagosta deve desembarcar viva. Fuja da lagosta sem cabeça, que pode ter sido pescada há tempo e já perdeu o frescor.

3. Temporada
A pesca da lagosta é proibida entre dezembro e maio – se encontrar fresca nessa época, é ilegal.

4. Licença
O pescador tem de ser registrado e o barco licenciado pelo Ministério da Pesca. Na compra, não custa perguntar quem pescou.

5. Sem ovos
Hoje não é proibido pescar lagosta ovada, mas a prática é reprovada por estudiosos por comprometer a reposição da espécie.


Estadão: Lagosta à la sumiço

31 de outubro de 2012

Por Jose Orenstein

A primeira Guerra da Lagosta, nos 1960, foi evitada. Mas o conflito entre a pesca artesanal e a predatória que se alastra voltou a esquentar nos últimos anos. Quem paga o (caríssimo) prato é o pobre crustáceo, que está acabando

“Este é o pior ano de pesca de lagosta que já vi”, Geraldo Bidéi, o decano da praia, de 65 anos – 58 de pesca. FOTOS: Filipe Araújo/Estadão
 De Icapuí, Ceará

Mar azul, céu ainda mais azul. Na última sexta-feira, na Praia da Redonda, litoral leste do Ceará, cinco jangadas a vela apontavam no horizonte. Passava do meio-dia, o sol deixava a areia em brasa e ficar ali, na beira da água, só se justificava pela esperança de que viessem carregadas de lagostas. Uma a uma, as jangadas, que tinham saído para o mar de madrugada, foram ancorando e recolhendo as velas.

Da primeira, dois pescadores lançaram-se ao mar com pequenos baldes. Vieram nadando devagar. As ondas deram o empurrão final rumo à terra firme e eles saíram cambaleantes, short, camiseta e boné ensopados grudados na pele. Os baldes vazios. “Não tem nada. Estamos fudidos”, disse um deles. Apertaram o passo e sumiram na areia.

A cena se repetiu naquela tarde, quando apenas duas lagostas foram capturadas após um dia inteiro no mar. Quem as exibiu, meio envergonhado, meio orgulhoso, foi Leudo Ferreira, de 36 anos. Mas ele é exceção entre os 800 pescadores da Redonda: os baldes vazios têm sido rotina. “É o pior ano para pesca da lagosta que já vi”, diz Geraldo Bidéi, o decano da praia, de 65 anos – 58 de pesca. Os colegas concordam. Há 20 anos, na Redonda, cada pescador trazia, em média, 50 kg a 60 kg de lagosta por dia. Hoje não se pesca isso num ano.

A Praia da Redonda pertence ao município de Icapuí e assim como Barreiras, Tremembé, Barrinhas e Quitéria, as outras praias da região, tem a pesca como principal fonte de renda. A diferença é que só na Redonda a pesca de lagosta é artesanal: barcos a vela, armadilha feita de madeira e rede de náilon, o manzuá.

Nas outras praias, a pesca é feita com barcos motorizados e marambaias – tambores de ferro usados como armadilha. Os pescadores achatam os tambores aos milhares e os atiram no mar, marcando a localização com GPS. As lagostas entram n essas armadilhas e, sem espaço para se virar e sair, acabam capturadas por mergulhadores, que descem a até 30 metros de profundidade com ajuda de um precário sistema de compressão de ar em botijão de gás. Para criar coragem, muitos usam crack. Ou descem em apneia, com risco de embolia pulmonar. Acidentes fatais são frequentes e o método, arriscado, é proibido.

Chamados de piratas pelos pescadores da Redonda, os pescadores de compressor são acusados de ter acabado com a lagosta da região. A disputa entre eles já deixou três mortos (leia abaixo), numa briga que se arrasta há mais de 20 anos e expõe a insustentabilidade da produção de lagostas no Brasil.

Os pescadores retiram manzuá do mar em forma de protesto contra a pesca predadora de lagosta feita por mergulhadores.


A pesca com o manzuá, como é feita na Redonda, é a única permitida por lei. Os pescadores saem por volta das cinco da manhã e lançam a armadilha a até 30 quilômetros da costa. No meio do manzuá, uma cabeça de bagre serve de isca.
Deixam lá por um dia e voltam para recolher as lagostas que caíram na armadilha. Mas como saber onde foram deixados os manzuás? O pescador Cosme da Silva dá uma risada: “A gente olha as moitas na terra, tira uma base e vai lá para dentro”, diz apontando o mar. A trama da rede da armadilha é larga o suficiente para deixar passar as lagostas pequenas, que não podem ser pescadas.

A pesca como é praticada nas praias vizinhas é ilegal. No entanto, é a que mais cresce e ameaça a lagosta no Ceará, o Estado que mais produz o crustáceo, e também no Rio Grande do Norte e Pernambuco, os outros grandes produtores – onde nem há mais pesca de manzuá. Por ali, lagosta só com rede, marambaia e mergulhador.
A Praia Redonda

E o problema se agrava: desde 2008, quando o Ibama parou de fazer relatórios, não há dados precisos da produção pesqueira no Brasil – a função caberia ao Ministério da Pesca, escanteado na política federal. Os dados mais confiável são os de exportação. O quadro é preocupante: no ano passado saíram 2.261 toneladas do Ceará até o fim de novembro.

Neste ano, foram apenas 1.113 toneladas até agora.

Ontem, os pescadores da Redonda fizeram um protesto em Fortaleza. Reivindicam fiscalização. E a situação está tão ruim que eles já decidiram parar de pescar um mês antes do defeso – que vai de dezembro a maio. A maioria não respeita a proibição.

“No último defeso se comprava lagosta fresca todo dia no mercado de Mucuripe”, diz Paulo Lira, engenheiro de pesca e pesquisador da Universidade Federal do Ceará. “É um problema seriíssimo de sobrepesca.”
A continuar nessa toada, a renovação desse cobiçado fruto do mar no Brasil fica comprometida. E a lagosta, cada vez mais rara, cara e menor.


Estadão: Legalidade está fora do cardápio

Do blog Paladar:

Por Jose Orenstein
31 de outubro de 2012

FOTO: Filipe Araújo/Estadão
Grelhada, à thermidor, cozida no vapor. Aquela carne branca de sabor suave da lagosta que chega a sua mesa, geralmente com a carapaça, é, muito provavelmente, de origem ilegal. Do mar ao mercado, e do mercado à mesa, o controle de legalidade se dissolve como sal na água.

A procedência das lagostas vendidas em São Paulo, assim como em muitas outras cidades no Brasil e no exterior, é incerta. Não por culpa de quem compra, mas quase sempre de quem vende os crustáceos. O que acontece é que qualquer barco pesqueiro – de qualquer tipo – que possuir uma licença do Ministério da Pesca está tecnicamente autorizado a vender lagosta. Os pescadores, em sua maioria autônomos, passam a atravessadores, que costuram a costa reunindo unidades do crustáceo para serem limpas e embaladas e depois distribuídas – tanto no mercado interno quanto no externo.

É um sistema de comércio que transfere a responsabilidade de fiscalização do pescador para a indústria, diz André Rocha, gerente de produção da Monteiro Pescados, beneficiadora de produtos do mar em Itarema, Ceará.

Ou seja, para o consumidor, é praticamente impossível saber se o crustáceo à venda foi capturado de forma legal ou não.

Comerciantes de peixes do Mercado Municipal de São Paulo e chefs de alguns restaurantes da cidade consultados pelo Paladar precisam confiar nas informações dos fornecedores sobre a procedência do crustáceo, que em geral vem de Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Bahia. Mas não têm como saber se a lagosta foi pescada da forma correta.

Tudo o que podem fazer é conferir a certificação do vendedor. Nada além disso.

Na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), das três toneladas que passaram pelas peixarias em 2011, a maior parte veio do Espírito Santo (Marataízes, Vila Velha e Piuma). A situação é a mesma: sabe-se a origem, mas não há nenhuma informação sobre as circunstâncias da pesca.

Ouro do mar. A lagosta é emblema de sofisticação. Mas já foi rejeitada, chamada de aranha do mar, usada como isca e, nos Estados Unidos, antes de ficar chique, era tão abundante que houve tempo em que fazia parte do cardápio dos presídios – porém devia ser servida uma vez por semana apenas, para que os detentos não se rebelassem, como contou Davis Foster Wallace num artigo para a revista Gourmet, que ficou famoso e recentemente foi publicado na revista piauí. No Brasil, até os anos 1950, a lagosta era desprezada. E seu status mudou depois da guerra, por causa de um oficial da Marinha americano, Davis Morgan, que percebeu sua abundância na costa tropical.

O Brasil tem lagosta do Amapá até o Espírito Santo. E o Ceará é o lugar ideal: águas quentes, claras e calcárias (ricas em carbonato de cálcio, que favorece as duas trocas anuais de carapaça que a lagosta adulta faz).

Morgan comprava aqui a preço de banana e revendia lá pelo preço de comida de luxo. Os brasileiros perceberam, a lagosta thermidor apareceu nos cardápios do Rio de Janeiro e o negócio cresceu, puxado pela exportação. Até hoje, cerca de 90% da lagosta brasileira vai para o exterior. A Panulirus argus, a lagosta vermelha, maior, tem mais saída, mas vende-se também a Panulirus laevicauda, a lagosta verde.

Com a crise econômica, a demanda diminuiu nos países ricos, o preço caiu e cresceu espaço para o mercado interno.

Na Praia da Redonda, entre 2002 e 2004, o quilo de lagosta inteira saía por R$ 35 com os pescadores. Hoje, sai por R$ 15. Mas, se o preço caiu na fonte, na cadeia até chegar ao prato ele cresceu exponencialmente. No Mercadão de São Paulo o quilo custa R$ 50, em média. Nos restaurantes, uma lagosta chega a R$ 180.


Fonte: Blog Paladar - Estadão

Estadão faz série de reportagem sobre a escassez da lagosta no Ceará


Pescador de manzuá vazio não é mais novidade na Redonda
31 de outubro de 2012 23h58


 Por Jose Orenstein

Em janeiro de 1962, o pesqueiro francês Cassiopée capturava lagostas na costa do Nordeste quando foi apresado pela corveta Ipiranga. Deflagrou-se uma disputa diplomática incensada pela opinião pública. Os brasileiros reclamavam que os gauleses pescavam com rede, enquanto eles só usavam o covo – variação do manzuá, até hoje usado na Praia da Redonda, no Ceará. Os líderes dos dois países, Jango Goulart e Charles de Gaulle, tiveram de se acertar para evitar um confronto militar. Os franceses acabaram batendo em retirada e encerrou-se a Guerra da Lagosta –sem mortos ou feridos.

Meio século depois, a história se repete, invertendo a máxima: primeiro foi farsa, agora é tragédia. No pequeno município de Icapuí, no Ceará, dois moradores da Praia da Redonda e um da Barrinha morreram na disputa pelo crustáceo. O confronto teve início em 1989, quando barcos motorizados começaram a ameaçar a pesca de barco a vela da Praia da Redonda. “A gente passa 6 meses preservando e eles passam 12 pescando”, diz o pescador da Redonda Eduardo Batista, de 47 anos, que reclama da falta de fiscalização no período do defeso, quando a pesca da lagosta é proibida.

Há dois anos, ele e os companheiros caçaram em alto mar 11 barcos motorizados que pescavam com ajuda de compressores. Jogaram todos na terra e até queimaram um deles. A Polícia Federal interveio e interditou a embarcação dos redondeiros.

A violência amainou este ano, Um muro pintado na rua da Praia na Redonda pede paz. Só que a inédita escassez de lagosta aumentou a rivalidade latente.

Após o dia na água, os pescadores da Redonda reúnem-se no coreto a beira-mar (que chamam de Boca do Povo) para jogar baralho e assuntar. Ali eles tramaram retirar os seus manzuás do mar antes do defeso, para evitar mais prejuízo de voltar de mãos vazias – gastam com isca e refeição a cada saída.

Eles planejam ficar 18 meses sem pescar lagosta. Mas insistem que não adianta pararem de tirá-la do mar se não houver quem impeça a pesca predatória nas praias vizinhas.

Cabe ao Ibama policiar a pesca ilegal, porém o trabalho da agência esbarra nos poucos recursos. A superintendência do Ceará tem apenas um barco para cuidar de 573 quilômetros de costa – com mais de cem pontos de desembarque e 1.943 barcos autorizados a pescar lagosta. A embarcação sai uma vez por mês e passa 15 dias no mar com fiscais e policiais ambientais armados com balas de borracha. Em setembro, a tripulação de um barco flagrado pescando com rede se encapuzou, cobriu o nome com graxa e foi para cima do Ibama. “Não afundaram a gente por milagre”, conta Rolfran Ribeiro, coordenador da fiscalização. “Trabalho há 30 anos nisso. Não damos conta.

Na Redonda, e também nas praias vizinhas, a lagosta é a ocupação natural dos homens. No mar e na areia – em barracas de praia, montadas para receber turistas da vizinha famosa Canoa Quebrada, que sobem nos bugs e disparam pelas areias e famintos. Na barraca do Carlinhos, a suculenta lagosta, frita no alho e óleo, sai por R$ 40. Mas nem todos podem investir no comércio. “Criei meus filhos no mar, mas eles estão com medo de criar os deles também”, diz Francisco Pereira da Silva, de 53 anos. O Bolsa Família ajuda, mas não é suficiente, diz Francisco, que recebe R$ 70 por mês, mas diz gastar R$ 90 só com eletricidade na casa onde mora com cinco filhos. “A gente vive do mar. Do jeito que está não vai dar. Já tem gente passando fome.”

TV Diario: Em Icapuí, moradores reúnem material para construir o museu da cidade

Em Icapuí, moradores reúnem material para construir o museu da cidade. Conhece mais sobre o trabalho dos Gêmeos Marcos Paulo e Luiz Paulo de Morro Pintado; e de Josué de Ponta Grossa

http://t.co/BfMUeXAN

terça-feira, 31 de julho de 2012

DN. Cardápio da Copa poderá ter lagosta

Icapuí. A lagosta cearense poderá fazer parte do cardápio oficial da Copa do Mundo em 2014. Para isso, deverá ter um certificado internacional de sustentabilidade. Equipes da Secretária Especial da Copa (Secopa) e da Secretaria da Pesca estão atuando no processo de reconhecimento da lagosta. Representantes do Ceará já estão em diálogo com consultores do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. O grande desafio será vencer a pesca predatória, responsável por grande parte da lagosta comercializada dentro e fora do País.

A produção de lagosta está reduzindo nos mares do Ceará devido à exploração. 
Para conseguir o certificado, deverá vencer a pesca predatória


O Ceará é o maior produtor de lagostas do Brasil. Corresponde a aproximadamente 60% das três mil embarcações brasileiras com permissão do Ministério da Pesca e Aquicultura para a atividade. É uma importância medida nos 573 quilômetros de costa, onde existem dezenas de comunidades pesqueiras desse crustáceo. Fazer parte do cardápio oficial da Copa deverá dar uma evidência internacional que a lagosta cearense nunca teve, embora já seja bastante comercializada para exportação - o faturamento anual da lagosta no Ceará chega a R$ 80 milhões.

Sendo comprovada a procedência da pesca sustentável, quem deverá certificar a lagosta cearense é a organização do Conselho de Manejo Marinho MSC (do inglês Marine Stewardship Council), organismo internacional que é referência mundial em certificação de pescados. O grupo trabalha com pescarias, empresas que atuam com frutos do mar, cientistas, grupos de conservação e o público que promove a consciência ambiental na atividade pesqueira. Mas o caminho até a certificação é longo. Devem ser atingidos 31 indicadores na atividade pesqueira.

No último dia 25 de julho, representantes do Governo do Estado e consultores do Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente (Pnuma), Ernest Goldstein e James Lomax, estiveram no reunidos no Instituto de Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Foram discutidos os critérios para certificação, bem como um levantamento sobre a atividade pesqueira no Estado do Ceará, gastos e rendimentos.

A certificação passa por duas etapas: a primeira, de avaliação pelas instituições da viabilidade da atividade. Essa discussão teve início em 2009 entre as secretarias estaduais da Copa (Secopa), da Pesca (SPA) e do Desenvolvimento Agrário (SDA), além do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam). Já fazia parte do projeto de investimento na Copa do Mundo, vista como oportunidade para inserir a lagosta para apreciação por atletas e turistas que vierem ao Estado. "Trabalhamos na perspectiva de potencializar tudo o que o Ceará tem de bom", afirmou Ferruccio Feitosa, secretário Especial da Copa, que vê na certificação um impulso para a comercialização da lagosta.

Fiscalização

Apesar de maior produtor da lagosta, o Ceará sofre com a pesca predatória. O lucro imediato faz com que milhares de pescadores, financiados por empresários, vão para o mar apropriados de marambaias e equipamentos rudimentares de mergulho. Nos dois casos estão desobedecendo à legislação ambiental, que só permite o uso de manzuás, espécie de gaiolas onde as lagostas são capturadas. Está no Litoral Leste do Estado, entre Aracati e Icapuí, o maior conflito envolvendo pescadores artesanais e os que praticam a atividade predatória. O diretor de fiscalização do Ibama, Rolfran Castro, coordena operações que todos os anos capturam barcos realizando a pesca ilegal. Mas o próprio Ibama reconhece que os recursos ainda são poucos, e que um grande entrave é a atuação de empresários, atravessadores e donos de embarcações que burlam a legislação e usam documentos que indicam pesca artesanal, mas que por trás fazem a pesca predatória

Mais informações:
Secretaria da Pesca e Aquicultura do Ceará (SPA) - Av. José Martins Rodrigues, 150, bairro Edson Queiroz, Fortaleza
Telefone: (85) 3241.0114

MELQUÍADES JÚNIOR
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste 31/07/2012 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

DN: Camarão e esportes no Litoral Leste

As praias de Quixaba, Redonda e Tremembé agitaram o fim de semana com opções em gastronomia e esporte


Célia Maria Marques venceu o Festival de Aracati, com o prato "camarão ao creme de cebola". As iguarias atraíram grande público à praia fotos: Melquíades júnior


Aracati Músicas, esportes e gastronomia no Litoral Leste marcaram o último fim de semana no mês das férias no Ceará. Durante todo o fim de semana, jovens participaram de torneios de futebol e vôlei de praia e tiveram oficinas gratuitas de kitesurf e windsurf no 1º Águas e Velas, realizado em Icapuí. Teve até corrida de pescadores no mar para ver quem trazia mais lagostas. Em Aracati, aconteceu o 3º Festival de Camarão, que premiou com fogões Esmaltec os melhores pratos. O evento gastronômico é apoiado pelo Sistema Verdes Mares e levou música, esportes e brincadeiras para as crianças e jovens, além de valorizar a pesca sustentável na comunidade de Quixaba.

Após cursos de capacitação para melhorar as práticas da culinária, o que vai desde a criação de pratos à higienização dos alimentos, mulheres da comunidade de Quixaba, em Aracati, viveram dias de euforia. O camarão trazido pelos maridos pescadores que chegam todo dia do mar ganhou um sabor diferente, medido pela criatividade. A cozinheira Patrícia Barqueiro preparou um spaghetti quatro queijos com camarão recheado. Na sua barraca, a clientela ficou com água na boca, "mas provar só depois do concurso", esclareceu. E o concurso gastronômico com o melhor prato à base de camarão ocorreu no fim da noite de sábado, segundo dia do festival.

Dez equipes de cozinheiras e chefs de cozinha da própria comunidade colocaram o talento à prova. Vanuza Simões preparou um rizotto de camarão, Zulene Batista fez um camarão à moda Quixaba e Giovana Rodrigues preparou um camarão ao molho branco com macarrão penne.

A pracinha da comunidade de Quixaba respirava camarão. Com o concurso marcado para as 23 horas, todas as equipes guardavam a sete chaves os pratos em casa. "Quando faltar dez minutos pra começar, a gente traz", explicou Francisca Maria, que preparou um pimentão recheado de camarão.

O visitante Alisson Nunes, de Fortaleza, apreciou vários "pratinhos" comercializados nas barracas. "Eu adoro camarão, e aqui eles serviram de todo jeito". Enquanto os adultos provavam dos pratos, a criançada se divertia com bonecos, malabaristas e brinquedos no meio da praça.

Mas foi o prato da dona Célia Maria Marques que conquistou o júri do festival, que premiou com o primeiro lugar o "camarão ao creme de cebola", preparado por ela com a ajuda de amigas e familiares. Pela vitória, a chef de cozinha ganhou um fogão Esmaltec, para preparar o prato vencedor e outros em sua residência. Outro prêmio é o reconhecimento do talento, ela que ajuda no sustento familiar preparando comida. Cerca de 90% das famílias da comunidade de Quixaba sobrevivem da pesca e comercialização de camarão. "É o que nos mantém", afirma o pescador Adalberto da Silva.

"O evento é um momento de chegada dos turistas, mas também de divertimento da comunidade, além de valorização do principal produto, que é o camarão. Estamos felizes por saber que mais uma edição deu certo, graças à participação da comunidade e dos apoiadores. O Sistema Verdes Mares é o maior parceiro do Festival do Camarão", afirmou Jacqueline Gomes, idealizadora e organizadora do evento. Durante as noites do festival, foram comercializados cerca de 600kg de camarão, cuja renda é toda revertida para as próprias famílias de pescadores.

Também no Litoral Leste, a cidade de Icapuí realizou a 1ª edição do evento Águas e Velas, para práticas esportivas no mar e na praia, além de atrações musicais e torneio entre os pescadores de lagosta. Ganhava quem fosse para o mar e trouxesse a maior quantidade de lagosta. Foi uma forma de valorizar a pesca artesanal sustentável.

Houve aulas gratuitas de kitesurf e windsurf na praia de Tremembé, um dos trechos costeiros do Nordeste mais privilegiados para a prática desses esportes. Lá, é possível velejar em linha paralela à praia, em mar raso. O instrutor Xisto Neto contabilizou dezenas de alunos inscritos para o fim de semana de aulas gratuitas, uma parceria da Kite Mansion, que deu o toque radical ao evento, ainda com torneios de futebol e vôlei de areia. Às noites, muita música na praia. O evento reuniu turistas do Ceará e também do Rio Grande do Norte.

Provas
50 pescadores da Praia da Redonda participaram das atividades de competição do Festival de Águas e Velas. Uma das provas foi trazer o maior volume de lagostas

MELQUÍADES JÚNIOR
REPÓRTER 

Fonte: Diário do Nordeste

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Marcha para Jesus reuniu centenas de fiéis em Icapuí

As igrejas evangélicas de Icapuí realizaram no dia 22 de julho a Marcha para Jesus, com a participação de centenas de fiéis que percorreram as principais avenidas da cidade. 

A Marcha reuniu uma grande quantidade de carros, motos e ciclistas, além dos fiéis que seguiam a pé com bandeirinhas, camisas e bonés, puxados por um trio elétrico e animados pela Banda de Jovens da ADI.

A saída se deu no início da Avenida João Cirilo, na Praça da Liberdade em Mutamba, seguindo em direção ao Centro, percorrendo uma distância de seis quilômetros. A Marcha para Jesus contou ainda com paradas para a orações específicas em prol da saúde, segurança e política administrativa do município. A parada principal foi em frente a construção do novo Templo Sede da Assembléia de Deus – TC. A última parada foi na Praça Central, onde aconteceu o show principal com a pregação do Pr. Francisco Chagas. Depois foi a vez do cantor Kleber Lucas cantar junto com a multidão. 

O evento foi uma realização da Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Icapuí, tendo à frente o Pastor Francisco Paixão.  

Reunião debate rumos do Turismo Comunitário em Icapuí

Praia de Ponta Grossa - Icapuí/CE (Foto: Claudimar Silva)

Em reunião realizada ontem (25/7) na Associação Caiçara, com representantes da Associação Tremembé de Trento da Itália e lideranças políticas locais, foi debatido os rumos do turismo comunitário em Icapuí. Um dos projetos apresentados visa o fortalecimento da Rede de Turismo Comunitário - TUCUM, que atua em nosso município já há algum tempo. 

A Rede Tucum é um projeto pioneiro de turismo comunitário no Ceará, voltado para a construção de uma relação entre sociedade, cultura e natureza que busque a sustentabilidade sócio-ambiental. A Rede Tucum é formada por comunidades localizadas na zona costeira cearense. Atualmente conta com a participação de dez comunidades costeiras, entre  indígenas, pescadores e moradores de assentamentos rurais, dois pontos de hospedagem solidária em Fortaleza, além de duas ONG´s que fazem o apoio institucional à rede: Instituto  Terramar e Associação Tremembé (www.tucum.org). 

Na ocasião, foi promovido um debate entre o prefeito de Icapuí, e candidato a reeleição, Jerônimo Reis (PT), e Marcos Rebouças, candidato a prefeito pelo PTN. Participaram também do debate o deputado federal José Airton (PT-CE), os vereadores Lacerda Filho (PMDB) e Felipe Maia (PT) e o presidente do Grupo de Desenvolvimento do Turismo de Icapuí - GDTUR, Geraldo Menezes.

Informações retiradas do perfil no Facebook do deputado federal José Airton (PT-CE)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Pesca da Lagosta do Ceará busca Certificação Ambiental Internacional

Do site www.ceara.gov.br - 24.7.2012

O Ceará é responsável por dois terços da lagosta pescada no Brasil e pode ampliar ainda mais esses números. Para que isto aconteça é preciso agregar valor ao produto. Preocupado com a situação e aproveitando o marco de 2014, em que acontecerá o evento Copa do Mundo, a Secretaria da Pesca e Aquicultura, com apoio do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam), do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), e do Instituto de Ciências do Mar - Labomar da UFC, está trabalhando a Certificação Ambiental Internacional da Pesca da Lagosta no Ceará, que é fornecida pelo MSC - Marine Stewardship Council. 

Para isso, nesta quarta-feira (25), às 9 horas, acontecerá uma reunião com a presença do Coordenador do projeto na United Nations Environment Programme (UNEP) ou Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente (PNUMA), o britânico James Lomax e o consultor argentino Ernesto Goldstein, no Labomar, como etapa do processo de certificação ambiental da pesca da Lagosta, em que serão abordados temas como o custo-benefício da certificação, agregação de valor à lagosta pescada no Ceará, oportunidades que surgirão a partir da iniciativa, pioneirismo do estado do Ceará, ampliação das exportações cearense, mercado consumidor interno, dentre outros assuntos. 

Segundo o secretário executivo do Conpam, Iraguassu Texeira Filho, esse encontro serve para que a SPA faça seus questionamentos sobre o processo de certificação, exponha as dificuldades encontradas, aponte as fragilidades já identificadas, aproveitem a presença dos consultores para avançarem rapidamente na conquista da eco certificação. 

Engajado nessa luta e sabendo que o evento futebolístico mundial é potencializador para tais iniciativas, o Conpam, a SDA, a SPA e a Secopa realizarão mais uma reunião do núcleo Copa Orgânica e Sustentável, e aproveitarão para melhor conhecer e já acompanhar todo o processo de certificação, pois um dos objetivos é justamente inserir no cardápio oficial da Copa em Fortaleza, a nossa Lagosta, sendo servida aos atletas, turistas e ao público em geral, com a certeza que foi oriunda de pesca sustentável. 

A pesca em números: 
- 67% da lagosta brasileira é pescada no Ceará 
- 50.000 pessoas dependem da pesca da lagosta no Ceará 
- 80 milhões de dólares chegam a ser injetados na economia cearense por ano 

Coordenadoria de Comunicação do Conpam 
Elizabeth Rebouças (85 32102.1335 - 8848.2022)

terça-feira, 24 de julho de 2012

Opinião: Icapuí e a eleição da esperança

Foto: Google Imagens
Nessa eleição, os dois candidatos a prefeito de Icapuí adotaram em suas campanhas o lema “esperança”, como forma de sensibilizar os eleitores a votarem com o pensamento na reconstrução de nossa cidade - reconstrução essa que é o slogan da gestão atual, focando no resgate dos valores culturais e na cidadania do povo. 

Icapuí experimentou um retrocesso escabroso durante os últimos anos. Mudanças na forma de fazer política contribuíram para isso. Nossos representantes e parte da população mudaram, de uma hora para outra, o foco principal que era o desenvolvimento econômico e social de nosso município. Cada um passou a se preocupar mais com os interesses individuais em detrimento da coletividade. Isso acarretou uma decadência nas políticas públicas direcionadas ao crescimento da cidade, e o que é pior, pulverizou a consciência popular que servira de exemplo em tempos áureos, no auge de nossos sonhos de uma cidade promissora. 

Tínhamos uma identidade própria, tida como um diferencial invejado por outros municípios. A fama de povo guerreiro e trabalhador dos icapuienses corria o mundo. Muita gente queria ser igual a nós, morar em nossa cidade, experimentar nossos costumes e aderir ao nosso jeito de ser. Muitos seguiam nosso exemplo de cidade pequena com alma de cidade grande. Icapuí transbordava sorrisos. A alegria era nosso cartão de visita. Nossos sonhos de um futuro bom eram realizáveis e, muitos deles, foram concretizados. A cidade caminhava leve rumo ao desenvolvimento social, proporcionando uma melhoria significativa na qualidade de vida de seus habitantes. Hoje, o que temos? Temos uma necessidade pungente de reconstrução. Temos o desafio de despertar novamente a esperança no povo, de devolver os sorrisos aos rostos de pessoas cansadas de ouvir sempre "mais do mesmo". 

Vivenciamos um dilema que parece utópico: ter uma Icapuí melhor do que já foi no passado sem cair na tentação do continuísmo. Icapuí precisa andar para frente, avançar. Os gritos de mudanças proferidos nos palanques durantes esses anos de retrocesso precisam ecoar na vida real. Aquilo que foi proposto precisa de concretude e o povo deve aprender a exigir seus direitos e exercer seus deveres de cidadãos. Não há mais tempo para hipocrisia de ambas as partes: eleitores e representantes. É o momento de abolirmos o “faz de conta” de que está tudo perfeito, que milagres acontecem e tudo se resolve com um voto - as mudanças só acontecem se nós mudarmos. 

Nós, icapuienses, precisamos mudar nossos pensamentos mesquinhos e nossas atitudes mercenárias. Devemos cuidar do futuro de nossa cidade para que ela volte a ser o que um dia já foi: uma cidade promissora, de gente feliz e sonhadora, que enxergava sempre o futuro e o desenvolvimento. Deixemos de andar para trás e vamos sair desse círculo vicioso de cair e levantar, de ter que recomeçar do zero a cada nova eleição. 

Desejo profundamente que os candidatos eleitos e os eleitores acreditem em si mesmos, que todas as promessas feitas sejam cumpridas e que retomemos o caminho do crescimento. Do contrário, nem mesmo a esperança (que é a última que morre) será capaz de nos devolver a ”felizcidade”.

Por Claudimar Silva

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Águas e Velas movimenta Icapuí com música, esporte e entretenimento de 27 a 29 de julho


De 27 a 29 de julho, as praias de Redonda e Tremembé, no município de Icapuí, a 200 quilômetros de Fortaleza, serão palcos de um grande evento que reúne música, esporte e entretenimento. É a primeira edição do Águas e Velas, cujo objetivo é contribuir para o conhecimento e evolução das atividades esportivas e náuticas na região do Litoral Leste do Estado, com importância para o desenvolvimento e a sustentabilidade ambiental do município. 

Praia de Tremembé - Icapuí/CE
Durante os três dias, serão promovidas competições de futebol e vôlei de praia, aulas de kite e windsurf, regata de mini-jangadas e apresentações musicais com bandas locais e regionais. A organização é da Oficina de Eventos. Toda a programação é gratuita e aberta ao público. Cerca de 18 equipes deverão participar das competições. 

Na praia de Redonda, os barcos a vela artesanais irão ao alto mar em uma competição de pesca de lagosta. As três embarcações que capturarem a maior quantidade do crustáceo serão premiadas. Toda a lagosta pescada será adquirida pela organização do evento, e posteriormente armazenada para serem utilizadas no Festival de Gastronomia que acontecerá em Icapuí no mês de setembro próximo. 

As apresentações musicais e competições esportivas ocorrerão na praia de Tremembé. No dia 27 começam o vôlei e o futebol de praia. A partir das 22 horas, apresentam-se as bandas Lapada Louca e Swingão The Clapton. No sábado, 28, às 5 horas da manhã, a programação começa com a competição de barcos a vela. Aulas de kite e windsurf e regata de mini-jangadas completam a manhã. À tarde prosseguem o futebol e o vôlei e a noite será animada com a MPB de Manuel Nunes, Banda Dona Zefa e Banda Base. No domingo, 29, acontecem aulas de kite e windsurf e as finais do vôlei e do futebol, com a solenidade de premiação dos vencedores encerrando o evento, ao meio dia. 

Mais informações: 
Marcel Bezerra – Assessoria de Imprensa – Fone: (85) 9944-0369 
Cristiano Santos – Oficina de Eventos – Fones: (85) 3261-6600 / 88910509

Artigo: Só voto em quem me der alguma coisa!

Por Wellington Pinto  - professor 

O pseudo cidadão que não merece um "c" maiúsculo, que só vota no candidato se ganhar alguma coisa, é o fim da política ética. 

Tenho observado com olhos arregalados como os eleitores estão viciados em votar a quem compra seu voto. Esperam ansiosamente esse período eleitoral para ferrar o candidato. Os candidatos éticos que não usam essas artimanhas politiqueiras amargam na derrota e quando tira uma votação ínfima é motivo de chacota dos eleitores. 

Na cidade de Icapuí tem se observado figuras apagadas politicamente que não tem nada a ver com a política, ser bem votado porque o “paim” tem dinheiro e compra votos de maneira descarada, viciando os eleitores. A vivência partidária em Icapuí praticamente não existe, os pais apontam seus filhos para concorrer a um pleito eleitoral, não confia no companheiro de partido e prefere apontar alguém da família. Poder político hereditário que passa de pai para filho, o pai se deu bem na política, então é salutar que o filho se der bem também na política. É o caminho mais fácil para essas figuras, se fossem prestar um concurso público com certeza não passariam, então a política é o meio mais fácil para ascender socialmente. 

A população de Icapuí é viciada para vender seu voto, prefere vender o voto e passar quatro anos na peia, o imediatismo reina nas mentes dos eleitores menos esclarecidos.Todos que votam têm algum interesse no candidato, promessa de um emprego futuro, manter seu emprego na PMI, enfim, interesse tem para levantar a bandeira do candidato, seja para vereador ou prefeito. Por isso as pessoas sérias desistem da vida política e preferem trilhar por outros caminhos, a política então fica a mercê dos picaretas que se mantém no poder a custa da compra de votos, outra coisa não sabem fazer nada, pois a mediocridade faz parte da sua vivência, recorre a papai para se eleger e garantir esse emprego durante os quatro anos. 

Os eleitores muitas vezes reclamam do candidato e não percebem que o cara chegou lá com seu voto vendido, não tem o que reclamar. O voto foi comprado, é para ficar calado e agüentar as conseqüências da sua alienação política. Muitas vezes fico estupefato com as pessoas que deveriam ter uma postura ética, estudaram, tem um anel no dedo e pousa de intelectual e se rende ao poder político para garantir as benesses do poder. 

A cada dia que passa as pessoas sérias ficam decepcionadas com a política brasileira, se acomodam e deixam as coisas acontecerem à mercê da politicagem. Tantos anos e os cidadãos não percebem o certo da política. Se rendem ao poder financeiro individual e não enxerga o coletivo, que se lasquem os outros, o importante é o EU... 

Às vezes me pergunto o que fazer para moralizar a política, olho de um lado, do outro e não encontro uma luz que ilumine a política eticamente. Por isso muitos companheiros sérios se rendem ao poder constituído e dizem: o povo que se lasque, de agora em diante vou pensar em mim e na minha família... A ética na política vai para o museu para servir de estudo e os estudiosos dizerem nas suas teses, quanta imbecilidade desses políticos éticos em defender uma causa perdida... 

Fonte: Blog do Profº. Wellington Pinto

Praia de Redonda recebe evento do projeto internacional TED

Do Blog do Eliomar - 22.7.2012

O que têm ver a Campanha ONE, de Bono (U2) ou a Revolução Alimentar de Jamie Oliver com a Praia de Redonda, em Icapuí (Litoral Leste do Ceará)? A partir de agora, tudo, pois os ‘redondeiros’, conhecidos pelo enfrentamento à pesca ilegal de lagosta, se juntam a Bono e Oliver como protagonistas do Prêmio TED, que ajuda desde ao combate à pobreza até a arte em escala global. 

Nos próximos dias 4 e 5 de agosto próximo, será apresentado o resultado do projeto ‘Redonda, Comunidade de luta’, literalmente um retrato de uma comunidade que luta pela sobrevivência”. 

Caros, acima, trecho de release sobre evento artístico-cultural que ocorrerá na Redonda (Icapuí) no próximo dia 4. O evento é parte integrante de projeto internacional interessantíssimo, o TED. 

Maiores informações com os coordenadores do projeto: DOMINIQUE KELLY, celular (88) 8824 7316 (dominique@co-nekt.com), ou VALERIE CORCIAS, celular (88) 8823 77 75. 

Por Túlio Muniz - Historiador e Jornalista. 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Artigo: Tropeçando e levantando - a vida nos ensina.

Por GILBERTO CARVALHO*
Cidadão do mundo, nascido em Icapuí. 

Em todo lugar por onde se anda não se falar em outra coisa, senão em política, ou melhor, na sucessão dos prefeitos já que o pleito se avizinha. Em Icapuí, minha terra natal, não é diferente. Ora, mas como poderia ser! Icapuí um verdadeiro berço de pessoas politizadas, nicho conhecida por suas proezas eleitorais: Em épocas recém-saídas do regime ditatorial, 1985, elegeu seu primeiro Prefeito José Airton da Silva Cirilo, então filiado ao PMDB - , quando a regra geral eram Prefeitos do PFL que acomodava todos políticos egrégio da ARENA. 

Para época, o partido (PMDB) era o que acomodava diversas correntes de esquerda, de moderados e extremistas. Foi assim, que o prefeito eleito pelo PMDB, logo se filiou ao Partido dos Trabalhadores e fez seu sucesso, o ora Deputado Estadual Dedé Teixeira, pela leganda do PT. 

Icapuí sempre foi vanguardista na criação e implantação de políticas sociais voltadas não somente para os mais carentes -, que é um retórica de todas as agremiações partidárias, como também, e principalmente na politização de seus cidadãos. Quer queira ou não o Icapuiense tem um nível de consciência política, digamos superior a média, embora tenha sofrido algumas retrações nestes últimos tempos, mas, sabemos o porque. 

Mas o importante é o debate que a sociedade -, cada um em seu nível de conhecimento, faz sobre a vida política do município e, nesse debate, não fica de fora a questão da avaliação da administração, seus gestores, as comparações entre uma gestão e outra e, da sucessão à prefeitura municipal, é claro. 

Não me surpreendeu a expressiva votação que o Prefeito tampão obteve no pleito suplementar de novembro próximo passando, quando solapou quase três mil votos da maioria sobre seus opositores. O povo que não aguentava mais estava obcecado por mudanças, sedentos de ordem e de governo, depositaram toda suas esperanças em um nome que, pela insatisfação demonstrada no olhar do Povo, não correspondeu a seus anseios. O povo que clamavam por uma resposta energética do novo gestor, ver-se frutado percebendo que coisa alguma mudou senão o nome dos gestores. 

A letargia da administração do governo que o povo depositou toda sua esperança -, conhecendo o Povo de Icapui como vanguardista que são, posso até pondera, este governo poderá está com seus dias contados. Pois o sentimento de mudança que serviu para eleger essa atual gestão ainda é forme na esperança do povo de Icapui e, por onde se anda não se escuta outra coisa senão a população eleitora dizer “hoje está pior que antes”, numa clara demonstração de descontentamento e desaprovação da administração atual. Eu acredito muito na unidade do povo de Icapui, que tem uma forte sensibilidade de união na hora das dificuldades e, já fez até escola no sentido de tropeçar, cai e levantar dando o troco. Dedé Teixeira e Edilson que o Diga, quando experimentaram amargosas e fragorosas derrotas em suas respectivas contemporaneidades. O povo está cioso que precisa avançar para mudar e que a esperança que fora corrompida precisa seguir na vanguarda na busca do novo.

*Enviado por email.

Equipe Bio-Divas de Icapuí participa da III Copa Ideia de Futsal Feminino em Banabuiu/CE


A equipe Bio-Divas de Futsal representará o município de Icapuí na III Copa Ideia de Futsal Feminino em Banabuiu-CE. A competição acontece nos dias 20, 21 e 22 de julho e contará com a participação de equipes do Ceará e de outros estados. 

Na edição passada o evento contou com a presença de 16 equipes, sendo a equipe de Carnaubais/RN a grande campeã. Os jogos serão realizados no ginásio João Claudino. A premiação será de R$ 1.000,00 para o time campeão e R$ 500,00 para o vice. Além desses prêmios, haverá entrega de troféus e medalhas para a artilheira e a goleira menos vazada.

A organização da competição disponibilizou escolas do município de Banabuiu/CE para servirem de alojamentos das equipes dos outros municípios. 

A equipe do Bio-Divas foi formada em 2008. Desde então vem evoluindo constantemente em técnica e organização do time. As meninas já conquistaram várias vitórias em competições locais e regionais, apesar das muitas dificuldades enfrentadas. 

Nesta competição, o Bio-Divas teve apoio da Prefeitura Municipal de Icapuí, através do prefeito Jerônimo Reis, que disponibilizou o transporte para a equipe. 

Para conhecer melhor a história das meninas do Bio-Divas, confira o texto "Futebol também é coisa de mulher..." .