sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Cultivo de Algas Marinhas da Barrinha é exibido no Jornal Nacional

Imagem extraida do JN - Edição do dia 05/01/2011

Pescadores aprendem nova forma de cultivar algas no litoral do Ceará

Edição do dia 05/01/2011

As famílias aumentam a renda sem destruir o meio ambiente. Os pescadores puxam cuidadosamente as algas, sem prejudicar a raiz. Dessa forma, as algas crescem novamente.

Uma riqueza tirada do mar está ajudando famílias de pescadores no litoral do Ceará. Eles aprenderam a aumentar a renda sem destruir o meio ambiente. A reportagem é de Alessandro Torres.
Num lugar onde se vive da pesca, tudo o que vem do mar se aproveita. Espalhadas pela praia, as algas se multiplicam em criadouros fixados em cordas. Elas são cuidadosamente puxadas pelos pescadores e cortadas sem prejudicar a raiz.
"Se ela cortar aqui, a gente já bota em outra estrutura, quer dizer que essa alga aqui vai prosperar e vai crescer novamente. Não tem como se acabar", explica um pescador.
Antes de aprender essa forma de cultivo, as mulheres e os pescadores simplesmente arrancavam as algas e as vendiam do jeito que vinham para um produtor. Recebiam R$ 0,50 por quilo, não replantavam e nem sabiam o que era feito com o material que tinham tanto trabalho para retirar do mar.
"A gente não tinha ideia e saber que aquela alga que a gente pegava no mar e vendia por um pequeno preço se transformava em tantas coisas", conta a produtora Aldeneide da Silva.
Em sabonetes, shampoos e também alimentos. As algas cultivadas por algumas mulheres vão para a panela: se transformam em gelatina, em mousse e são fonte de renda para a família.
"Faz bastante diferença: compra uma roupa, um calçado, paga uma água, uma energia", diz a produtora Maria Marli da Costa.

Os alimentos são servidos na merenda escolar com a aprovação dos alunos: “Não polui o meio ambiente e tira do mar. E é gostoso”, conta uma menina. É a recompensa pelo cuidado com a natureza.

Veja a reportagem abaixo:



Fonte: Jornal Nacional/TV Globo

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