quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Ao colega que se foi, resta a eternidade....

Por: ClaudiMar Silva


Todas as perguntas feitas para tentar explicar o que é a vida são em vão. Somos feitos para pensá-la como se fôssemos eternos: não somos e não nos acostumamos com isso. Nas nossas vidas, pessoas passam como vento, como chuva. Algumas são apenas relâmpagos, outras deixam marcas em nossas histórias. Isso parece ser a explicação para o sentido da vida que podemos considerar mais aceitável: estamos aqui para deixar nossas histórias encravadas nas histórias dos outros. Isso seria a única possibilidade de nos tornarmos perpétuos, eternos.

Ontem se foi mais um colega nosso de trabalho. Homem respeitado, de família tradicional. As vezes brincalhão, as vezes falastrão, outras tantas vezes companheiro de todo mundo, sempre prestativo e solidário. Sua presença era sempre recheada de histórias mirabolantes, experiências de vida, inquietações e desabafos contados por ele próprio. Tinha seu grau de importância e contribuição para a construção da história da cidade em que vivemos. Foi um dos primeiros funcionários da prefeitura de Icapuí e viu essa história nascer, crescer, amadurecer e continuava na ativa contribuindo com suas experiências e jeito inquieto de resolver as coisas. Sem dúvida uma boa pessoa, um bom colega, um bom amigo!

Ele passou para outra fase da vida, mas deixou além da saudade nos colegas de trabalho, amigos e familiares, muitos exemplos de vida, de cárater e firmeza em seus propósitos. E do jeito que era, acreditamos que não mudará nada, esteja onde estiver.

In Memorian de C. Augusto.

Dos seus amigos de trabalho.

2 comentários:

Corpo meu, minha morada! disse...

A família, paz e serenidade!

Marquinhos disse...

Claudimar, suas palavras representaram muito bem o grande e eternos amigo Carlo Augusto.