quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Ibama apreende mais dois barcos na área de conflito em Icapui/CE

Bom depois de alguns dias sem publicar nenhuma notícia no blog, posto agora essa sobre a apreensão de barcos feito pelo Ibama em Icapuí, lembrando que barco apreendido será apreendido e não poderá ser mais devolvido ao dono. Retiramos ela do site do Ibama:






Ibama apreende mais dois barcos na área de conflito em Icapui/CE

Fortaleza (01/10/2009) - A equipe de fiscalização do Ibama apreendeu mais duas embarcações esta semana que estavam praticando a pesca irregular de lagosta no litoral cearense. Uma pescava com rede caçoeira , método proibido por conter malha fina que retira o substrato marinho e a outra embarcação pescava com compressor, que além de ser um método seletivo de pesca por mergulho, é prejudicial à saúde do pescador. Acrescido ao ilícito dos petrechos proibidos a primeira embarcação não tinha licença de pesca e a segunda, licença apenas para pescar peixes ornamentais.

Ambas se encontravam no litoral leste, que vem sendo palco de conflitos entre comunidades no município de Icapuí devido à disputa por área de pesca.

A equipe reforçou a fiscalização na área com suas duas lanchas rápidas. As equipes são formadas por fiscais do Ibama, pela Policia Federal, Policia Militar Ambiental e agora conta com mergulhadores do Corpo de Bombeiros capazes de agir na captura de pescadores dentro do mar, em flagrante.

Essas lanchas fiscalizam toda a costa cearense com um custo de R$10mil/dia. Mas tem valido a pena. Desde o começo do ano já foram apreendidas 3,8 toneladas de lagostas, 170 mil metros de rede caçoeira e 11 compressores.

Segundo chefe da fiscalização, Rolfran Cacho Ribeiro, somente no litoral leste exitem mais de 100 mil marambaias, atratores artificiais de lagostas feitos de tambores, pneus, etc. “ A nossa idéia é iniciar uma operação para a retirada desse material do fundo do mar. No litoral oeste também ela é muito utilizada”.

As ações de fiscalização têm sido cada vez mais rigorosas: “ Temos uma grande responsabilidade por sermos responsáveis por 70% das exportações de lagosta do país” e “ acima de tudo vem a preservação do recurso natural” conclui Rolfran.

Mariângela Bampi - Ascom/CE
Foto: Rolfran Cacho Ribeiro

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