A aquicultura cresce de 5% a 10% ao ano, na média nacional. No Ceará, representa mais de 50% da produção
Com uma participação de 7% no País, a produção de pescado do Ceará deve crescer a partir do desenvolvimento da aquicultura (produção em cativeiro de espécies aquáticas como peixes, moluscos, camarões). Segundo o diretor de Registro de Pesca e Aquicultura do Ministério da Pesca, Sebastião Saldanha Neto, é nesta atividade que se concentra o potencial para o crescimento da pesca do Estado.
"A aquicultura já é responsável por mais de 50% do pescado no Ceará", diz. "A atividade extrativa já está limitada aos recursos que existe hoje", afirma, descartando a possibilidade de crescimento por meio da pesca propriamente dita.
De acordo com Saldanha, nos últimos anos, a aquicultura tem crescido de 5% a 10% ao ano, na média nacional.
O diretor ministrou um módulo como parte do curso "Atividade Pesqueira", ontem, na Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) para membros do Ministério Público do Trabalho (MPT). Ele apresentou o funcionamento da pesca, e relação da gestão da atividade com os pescadores, sistema de gestão e legislação da pesca. Sobre gestão, ele expôs as medidas para controle da pesca, a fim de perpetuar a exploração dos recursos naturais.
Controle
No caso da lagosta, são o defeso, o tamanho mínimo permitido, limite de equipamentos, áreas protegidas/proibidas, e cota de produção, além da proibição da pesca de arrasto para não prejudicar recursos costeiros. Para o pargo, também exige-se o defeso, limite de esforço e área de produção permitida.
Em águas no interior, ocorre a parada da pesca em rios e açudes durante a piracema, fenômeno natural de subida dos peixes rio acima.
Segundo Saldanha, a obediência a essas medidas é "relativa". Ele destaca que o defeso é "mais bem respeitado". "A obediência depende da intensidade de fiscalização", diz.
Ranking
O Ceará é o quarto maior produtor de pescado do País. Conforme Saldanha, o Estado, em 2009, produziu 88.694 toneladas de pescado.
No País
Ele ressalta que uma especificidade da pesca brasileira é a grande quantidade de espécies, mas não de volume. "Países menores como Peru tem uma produtividade maior porque, embora com menor número de espécies, as existentes produzem maior volume", explica.
Enquanto a China, em 2009, produziu 60 milhões de toneladas de pescado, o Brasil ficou atrás da Indonésia (9 mi), Índia (8 mi), Peru (7,5 mi) e Japão (5,5 mi), com 1,24 mi de toneladas. Saldanha afirma que, para expandir a produtividade, o ministério está permitindo ocupação de águas da União.
Produção
7% é a participação da produção de pescado do Ceará no cenário nacional. No Estado, a atividade alcançou mais de 88 mil toneladas em 2009, segundo ministério da Pesca.
Com uma participação de 7% no País, a produção de pescado do Ceará deve crescer a partir do desenvolvimento da aquicultura (produção em cativeiro de espécies aquáticas como peixes, moluscos, camarões). Segundo o diretor de Registro de Pesca e Aquicultura do Ministério da Pesca, Sebastião Saldanha Neto, é nesta atividade que se concentra o potencial para o crescimento da pesca do Estado.
"A aquicultura já é responsável por mais de 50% do pescado no Ceará", diz. "A atividade extrativa já está limitada aos recursos que existe hoje", afirma, descartando a possibilidade de crescimento por meio da pesca propriamente dita.
De acordo com Saldanha, nos últimos anos, a aquicultura tem crescido de 5% a 10% ao ano, na média nacional.
O diretor ministrou um módulo como parte do curso "Atividade Pesqueira", ontem, na Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) para membros do Ministério Público do Trabalho (MPT). Ele apresentou o funcionamento da pesca, e relação da gestão da atividade com os pescadores, sistema de gestão e legislação da pesca. Sobre gestão, ele expôs as medidas para controle da pesca, a fim de perpetuar a exploração dos recursos naturais.
Controle
No caso da lagosta, são o defeso, o tamanho mínimo permitido, limite de equipamentos, áreas protegidas/proibidas, e cota de produção, além da proibição da pesca de arrasto para não prejudicar recursos costeiros. Para o pargo, também exige-se o defeso, limite de esforço e área de produção permitida.
Em águas no interior, ocorre a parada da pesca em rios e açudes durante a piracema, fenômeno natural de subida dos peixes rio acima.
Segundo Saldanha, a obediência a essas medidas é "relativa". Ele destaca que o defeso é "mais bem respeitado". "A obediência depende da intensidade de fiscalização", diz.
Ranking
O Ceará é o quarto maior produtor de pescado do País. Conforme Saldanha, o Estado, em 2009, produziu 88.694 toneladas de pescado.
No País
Ele ressalta que uma especificidade da pesca brasileira é a grande quantidade de espécies, mas não de volume. "Países menores como Peru tem uma produtividade maior porque, embora com menor número de espécies, as existentes produzem maior volume", explica.
Enquanto a China, em 2009, produziu 60 milhões de toneladas de pescado, o Brasil ficou atrás da Indonésia (9 mi), Índia (8 mi), Peru (7,5 mi) e Japão (5,5 mi), com 1,24 mi de toneladas. Saldanha afirma que, para expandir a produtividade, o ministério está permitindo ocupação de águas da União.
Produção
7% é a participação da produção de pescado do Ceará no cenário nacional. No Estado, a atividade alcançou mais de 88 mil toneladas em 2009, segundo ministério da Pesca.
Fonte: Diário do Nordeste
Um comentário:
Lá se vai o resto dos nossos mangues...
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