quarta-feira, 13 de julho de 2011

Frutas: há um ano e meio Ceará não faz pulverização aérea

Imagem ilustrativa - Google Imagens

Desde fevereiro de 2010, estão suspensas, no Ceará, as pulverizações aéreas sobre fazendas de frutas.

Quem o diz é a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri). Quem o confirma são os fruticultores com assento na Câmara Setorial da Fruticultura.

Quase toda a produção de melão, melancia e banana da Chapada do Apodi – mais precisamente dos municípios de Quixeré, Limoeiro do Norte e Russas – é exportada para os mercados europeu e norte-americano, cujas exigências fitossanitárias, além de rígidas, são fiscalizadas e acompanhadas pelos seus organismos especializados.

Um consumidor de Londres ou de Nova York jamais comerá melão ou banana infestado de biocida.

Nos campos de produção de melão na Chapada do Apodi e também em Aracati e em Icapuí, a Adagri desenvolve uma severa fiscalização, tendo em vista que se trata de uma Área Livre da Mosca da Fruta, reconhecida pelo Ministério da Agricultura do Brasil e dos EUA e, ainda, pela União Europeia.

Na Costa Rica, maior produtor e exportador mundial de banana, e em outros países, faz-se a pulverização aérea, que é permitida pela legislação do Brasil.

O Ceará, porém, deixou de utiliza-la no início de 2010.

A propósito: a primeira dama dos EUA, Michele Obama, iniciou campanha contra a obesidade dos norte-americanos.

Ela recomenda o consumo de frutas e hortaliças em vez de alimentos gordurosos.

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