A produção do programa foi a Ponta Grossa, município de Icapui, onde falésias vermelhas despencam sobre um mar azul ao redor de dunas branquíssimas. Ali, a família Crispim, descendente de holandeses, trabalha com turismo dentro de uma Área de Proteção Permanente, onde é proibido vender terrenos e os negócios são tocados por gente da própria comunidade. Resultado: mais renda e, claro, preservação de um pedaço cobiçado do litoral nordestino. A comunidade de Ponta Grossa é apoiada pelo Ministério do Turismo e faz parte da Rede Tucum de turismo comunitário.
A segunda parada foi nas localidades de Batoque e na aldeia indígena Jenipapo-Kanindé, que fica às margens da Lagoa da Encantada, em meio a um grande campo de dunas de cima das quais é possível apreciar o verde da mata e o azul do mar ao fundo.
Os Jenipapo-Kanindé são uma das nove etnias indígenas reconhecidas no Ceará, integrantes da REDE TUCUM de Turismo Comunitário. Sua renda básica é proveniente da agricultura familiar, da pesca na Lagoa e da produção de artesanato. Agora, o turismo comunitário vai ganhando importância econômica entre esses moradores que sofrem pressões da especulação imobiliária. A hospedagem foi na comunidade da reserva extrativista de Batoque.
Veja o vídeo abaixo:
No CE, pescadores e índios recebem turistas |
A praia da Ponta Grossa, no Ceará, é uma área de preservação ambiental. Lá, os turistas são recebidos em hospedagens simples mais aconchegantes pelos pescadores da região. |
Fonte: RedeTV
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