domingo, 24 de julho de 2011

Good News-Rede TV mostra projeto de proteção e recuperação de algas marinhas no litoral cearense


Clarisse Capistrano acompanha o processo de cultivo das algas - Foto: Reprodução/RedeTV!
A equipe do Good News  foi até o município de Icapuí, no litoral cearense, para conhecer o projeto de proteção e recuperação de um banco natural de algas marinhas, desenvolvido por um grupo de moradores da região. Eles criaram uma maneira de cultivar novas mudas, contribuindo para o equilíbrio do ecossistema, além de lucrarem com os produtos feitos das algas, uma alternativa para incrementar a renda de 12 famílias  cearenses. Desde que a iniciativa foi colocada em prática pela Fundação Brasil Cidadão em parceria com a comunidade, a alga marinha está presente na merenda escolar da rede pública e em produtos de higiene pessoal (sabonetes e shampoos). E o melhor: sem causar qualquer dano ambiental e preservando a espécie.



A repórter Clarisse Capistrano ouviu algueiros da praia da Barrinha, entre eles, Maria da Costa, que contou como surgiu a ideia de cultivar esse vegetal marinho. "Antigamente, pegávamos a alga à toa e vendíamos para atravessador. Não sabíamos para o que ela servia. Era só vender e vender. Ela foi diminuindo e ficamos preocupados, porque o trabalho feito com as algas era a forma de sobrevivência de muitas famílias. Um grupo de mulheres se juntou e começou a pensar em uma maneira de preservar as algas. E deu certo. Faz mais de dez anos que estamos engajados no projeto 'De Corpo e Alga'", conta.


A bióloga Rose Ferreira também conversou com a equipe do Good News. "Quando eu descobri que Icapuí possuía o segundo maior banco de algas do litoral leste do Ceará, percebi que era aqui que os peixes e todos os animais da fauna marinha se reproduziam. Então, decidi estudar. A gente pesquisou as espécies, quais eram importantes para pesca e descobrimos a comunidade da praia da Barrinha como sendo uma das comunidades de Icapuí que mais extraía algas do banco. Foi aí que a Fundação Brasil Cidadão tentou manter essa atividade, só que de forma sustentável".

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