ARTIGO: Falácias de uma gestão!

Escrito por Celestino Cavalcante  

Presidente do PC do B 

Na campanha de 2004 que elegeu a gestão intitulada: “O povo construindo o novo”, reeleita em 2008, um dos argumentos mais utilizados pelo atual prefeito era que as obras executadas nos últimos dois anos da gestão petista eram obras eleitoreiras e que tinham o objetivo de enganar o povo. Passadas as eleições, os seus defensores apoderaram-se do discurso relacionado à inadimplência deixada pela gestão anterior, e dos inadequados locais onde foram construídas algumas obras da gestão passada, destacando em especial a Escola Mizinha (algo corroborado por muitos icapuienses). Entretanto, na atual gestão todas as obras propostas e/ou executadas como: Pólo de Lazer, Escola Profissionalizante, Câmara Municipal, Delegacia, Creche e o posto do INSS eram para ser, foram ou se propõem a ser construída na parte alagadiça da cidade, o que contradiz em muito as palavras do governo e dos que o defendem, deixando claro quem na verdade tinha o proposito de enganar a população. Por incrível que pareça a única obra executada em cima da serra foi o calçamento do cemitério, pois não podia ser diferente, já que o cemitério é em cima da serra.  

O atual governo “administrou” de RCL (Receita Corrente Liquida) no período de 2005 a 2010 a quantia de R$ 145.322.932,00 (cento e quarenta e cinco milhões, trezentos e vinte e dois mil, novecentos e trinta e dois reais), ou seja, R$ 2.018.374,05 (dois milhões, dezoito mil trezentos e setenta e quatro reais e cinco centavos) a cada mês, importando numa média de R$ 80.734,96 (oitenta mil, setecentos e trinta e quatro reais e noventa e seis centavos) de cada cidadão icapuiense. Isso sem levar em conta os recursos provindos de emendas parlamentares e dos programas sociais do governo estadual e federal.

Não obstante, os postulantes ao governo municipal da situação em 2012, terão muito que construir enquanto discurso, considerando que o governo que estes representam enveredou pelo campo da incompetência e do descalabro com a coisa pública, e isto tende a levar os possíveis candidatos chapa branca a se inviabilizar politicamente por ausência do que pregar, já que o projeto político que estes representam e defendem estar constituído apenas de promessas fictícias e fantasiosas.