quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ICAPUÍ E A “FARRA” DOS GASTOS PÚBLICOS.

dinheiro-no-raloO governo municipal acumulou de restos a pagar de 2010 para as despesas de 2011 a quantia de R$ 3.550.357,30. Essa prática nociva aos cofres públicos, vem ocorrendo ano após ano nesta administração em função da má gestão dos recursos públicos. Esse desequilíbrio fiscal entre receitas e despesas no âmbito da prefeitura não só inviabilizam os investimentos na infraestrutura do município e nos serviços prestados a população, como também nos salários dos servidores que deixam de ter reajustes condizentes em função dos gastos como outros serviços de terceiros – pessoa física, podemos citar como exemplo a Secretaria de Educação que pagou em 2010 de restos a pagar referente a 2007, 2008 e 2009 a importância de R$ 761.706,87 sendo que destes R$ 454.036,01 são dos 60% do FUNDEB, enquanto que para 2011 os restos a pagar referente a 2010 soma a bagatela de R$ 1.622.252,01.

O município de Icapuí obteve no ano de 2010 um excesso na arrecadação de um pouco mais de R$ 2.000.000,00, esse montante é um valor que está fora da perspectiva de receita proposta na LOA (lei orçamentaria anual) do ano em questão. Não obstante, O atual governo “administrou” de RCL (Receita Corrente Líquida) no período de 2005 a 2010 a quantia de R$ 145.322.932,00 (cento e quarenta e cinco milhões, trezentos e vinte e dois mil, novecentos e trinta e dois reais), ou seja, R$ 2.018.374,05 (dois milhões, dezoito mil trezentos e setenta e quatro reais e cinco centavos) a cada mês, importando numa média de R$ 80.734,96 (oitenta mil, setecentos e trinta e quatro reais e noventa e seis centavos) de cada cidadão icapuiense. Isso sem levar em conta os recursos provindos de emendas parlamentares e dos programas sociais do governo estadual e federal.

Olhando os números identifica-se que o município de Icapuí está muito bem servido de recurso, o que falta são pessoas com competência e compromisso para geri-los de forma a atender as necessidades básicas da população. Quando as questões sociais não são priorizadas, como a moradia, saúde, educação, saneamento básico, os recursos jamais serão satisfatórios numa administração pública, porque elas se diluem nos discursos vazios de quem ainda acredita que é possível se justificar através de palavras sensacionalistas e literalmente demagógicas. Já dizia os poetas e repentistas os Nonatos: ninguém é cego a vida toda podendo enxergar.

Fonte: SINDSEPUMI

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