terça-feira, 3 de maio de 2011

Ex-Secretário de Saúde de Icapuí, Odorico Monteiro, será responsável pela implantação do projeto Cartão Nacional de Saúde

Na edição do O Povo Online de hoje (3/5), na coluna Política, o jornalista Érico Firmo comenta sobre o projeto do Governo Federal que visa aperfeiçoar o Sistema Ùnico de Saúde no Brasil, integrando os bancos de dados do país inteiro através da criação do Cartão Nacional de Saúde. O responsável pela implantação do projeto é o ex-Secretário de Saúde e Saneamento de Icapuí, o médico Odorico Monteiro, que trabalhou no município nos seus primeiros anos de emancipação. Leia a seguir trecho da coluna Política, do O Povo Online:

03.05.2011
O Povo Online - Coluna Política

CARTÃO DA SAÚDE

Foi publicada ontem, no Diário Oficial da União, a portaria que cria o Cartão Nacional de Saúde. A iniciativa, que já foi chamada de Cartão SUS, arrasta-se há mais de uma década. De lá para cá, foram consumidos cerca de R$ 380 milhões, sem que nada tenha saído do papel. Agora, o responsável por tentar fazer o projeto desencalhar é Odorico Monteiro, ex-secretário da Saúde de Fortaleza, Quixadá, Sobral e Icapuí, hoje secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde. Ele acredita que a implantação do cartão tirará mais de 15 anos de atraso tecnológico na gestão de saúde. Mas ainda há longo caminho a ser percorrido. A expectativa de Odorico é que a implantação comece no próximo semestre.
Funcionará como cartão de plano de saúde, usado em todos os procedimentos do Sistema Único de Saúde: vacinações, consultas, internações. A implantação começará pelas mil cidades que integram o Sistema de Regulação do SUS. No Ceará, 80 municípios compõem esse grupo. Segundo Odorico, é o Estado, proporcionalmente, com maior representação. Por isso, ele acredita que será, também, um dos que mais rapidamente universalizarão o cartão.

A MUDANÇA NO CARTÃO
Uma das chaves para acelerar a implantação do cartão foi a mudança de tecnologia. O assunto foi abordado na coluna de Elio Gaspari, no O POVO de domingo. O Ministério decidiu que os cartões não terão mais chip. Com isso, o custo unitário cai de algo em torno de 5 reais para 12 centavos. Segundo Gaspari, a economia fica em torno de R$ 976 milhões. A intensão é universalizar o dispositivo. “No futuro, toda criança sairá da maternidade com o cartão”, diz Odorico. A promessa é de revolucionar a gestão e o acesso aos serviços. E não só o médico terá acesso ao histórico do paciente. Está previsto, por exemplo, que o usuário acesse resultados de exame pela Internet. Como ocorre nos planos de saúde.


Clique aqui para mais informações sobre o Cartão Nacional de Saúde.

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