quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ameaça de bomba na UnP-Mossoró causa tumulto e evacuação dos alunos

Alunos evacuando a UnP (foto: blog do Campelo)

Ontem por volta das 20hs, um telefonema anônimo para a central de atendimento da Universidade Potiguar - Campus Mossoró, insinuava a existência de uma bomba nas dependências do prédio e que explodiria a qualquer momento. Imediadamente, todos os alunos foram convidados a evacuarem o prédio sobre a alegação da necessidade de desligar a energia, para evitar tumulto.

A UnP recebe alunos de várias cidades do Rio Grande do Norte e do Ceará. Muitos universitários de Icapuí, que fazem faculdade à noite, estavam nas salas de aulas da UnP e viram de perto o corre-corre dos alunos sem saber realmente o que estava acontecendo.

O blog do Pedro Carlos, de Mossoró, divulgou mais informações sobre o caso. Leia a seguir:

24.05.2011

Ameaça de bomba causa tumulto e evacuação do campus da UnP em Mossoró

A Universidade Potiguar (UnP) precisou evacuar o seu campus de Mossoró na noite desta terça-feira(24) causa de uma ameaça de bomba. O episódio seguiu os mesmos moldes do que aconteceu com a agência-centro da Caixa Econômica Federal, ontem.

Uma pessoa ligou para o call center da UnP e disse que uma bomba havia sido instalada dentro do campus e que muita gente iria morrer na explosão. Embora o telefonema tenha ocorrido rapidamente, a pessoa que atendeu comunicou imediatamente o fato a um dos diretores de curso. Este procurou a reitoria em Mossoró e a reitoria em Natal para saber dos procedimentos.

A polícia, também comunicada, orientou que o campus fosse esvaziado. Temendo que outras pessoas possam novamente fazer esse tipo de ameaça, os policiais que estiveram no local preferiram não confirmar que se tratava de bomba.

Diretores dos cursos da UnP, sem avisar aos professores, saíram de sala em sala pedindo para que todo mundo saísse imediatamente. Para evitar tumulto, anunciaram que havia um problema no gerador de energia e que seria necessário desligá-lo.

As pessoas começaram a sair, mas devido à grande quantidade de gente - cerca de quatro mil alunos - houve um início de tumulto. A incerteza se o assunto se tratava ou não de bomba acabou evitando que o pânico se instalasse.

Estiveram no campus unidades da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Até este momento (20h55), a varredura no prédio continua, mas sem qualquer indício de que o fato tenha se concretizado.

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