sexta-feira, 10 de junho de 2011

Artigo: Ociosidade e negligência dos jovens pós-ensino médio

Imagem ilustrativa: Garfield (Jim Davis)
Escrito por:
Daniel Lima
Railson Ramos

Ultimamente convivemos com uma realidade pouco observada porém, expressiva. Jovens que não conseguem ingressar no ensino superior encontram-se em uma situação de inatividade ocasionada sobretudo pela falta de preparo diante as oportunidades. É importante salientar a condição individual financeira pois ela torna-se um fator determinante para a existência desta problemática. É admissível que, devido as questões mencionadas, esses jovens são submetidos a trabalhos de níveis subumanos se comparado a perspectiva em torno de sua formação estudantil. 

Um dos meios de esvair essa inatividade, tem sido a Agrícola Famosa, mesmo sendo trabalhos que não correspondam com as expectativas estudantis. Evidentemente a cargos de porte compatíveis com estas perspectivas, entretanto, muitas vezes precisamos do ensino superior para poder adquiri-las. Essa ''tal'' ociosidade, que predomina as imparcialidades dos jovens, abstrai todo um processo de idealismo, feito pelas bases estruturais escolares, e claro, o fator preponderante, a família, que se dá, a eclosão do diligenciamento discente. Mais não são todos que procuram com volição, suprir essas dificuldades de ocupação de trabalhos, devido a essa incúria, os adolescente são vitimas das facilidades do alcoolismo e tabagismo, sem nenhuma restrinção a qualquer tipo de predominância, seja ela, ocupacional ou antagônico. 

Os traços do nosso sistema educacional atual diferem em muitos daqueles de vinte anos atrás e não tenho dúvida de que caminhamos, cada vez mais, para um protótipo de escola livre, onde o afrouxamento seguido do comodismo do setor educacional levará a ser menos produtivos e mais ocioso. Um dia, não sei qual, mas toda a lama que cobre as raízes dos males sociais será retirada e então poderemos ver a realidade já sentida.

3 comentários:

Professor Wellington Pinto disse...

Na escola Gabriel observo nos últimos tempos uma desmotivação por parte dos alunos na questão educação.Na escola matriculados 754 alunos, passaram por média apenas 31 alunos.É bem sabido que a educação é fundamental para o crescimento profissional e não vejo por parte dos alunos essa vontade.

joesio disse...

caro Wellington, sim muitos aluno se desmotivam, no entanto esta na parte de muitos professores motivar ou ao menos tentar, lembro-me em um passasado que não me é muito distante(ano letivo 2010), professores que diziam ali o seguinte:"Já tenho meu dinheiro no fim do mês garantido do que me importa o resto..." outros,"muitos de você ainda iram para o campo da Agricola Famosa...". É essa a motivação que um professor deve passar para um aluno?, sei não viu é difícil, sendo assim juntando a desmotivação dos aluno com oa desmotivação de alguns professores é complicado contruir uma boa educação que motive um futuro melhor.

Prof. Mauro disse...

Nesse aspecto podemos salientar que a sociedade atual é movida pelo imediatismo, e, na escola isso não passa despercebido, uma vez que muitos alunos, professores, gestores e trabalhadores da educação tratam o processo educacional como algo que não tem grande importância, pois o sistema é que nos levou a cometer erros grosseiros. É chegada a hora da escola, dos alunos, da sociedade, dos gestores terem em mente que não se pratica educação sem a capacidade de organização e execução do processo de forma sistemática. Quanto a questão da ociosidade, na maioria das vezes ocorre em virtude da falta de preparação para o mercado e também pela mera brincadeira que muitos de nossos jovens tem tratado a escola e pricipalmente sua vida. Temos que pensar a longo prazo para poder solucionar tantos problemas que encontramos no seio social. Parabéns pelo texto, que ele possa ter sido motivo de reflexão para a juventude a respeito também da parcela de responsabilidade social que carregam.Abraços!