Imagem ilustrativa: Garfield (Jim Davis) |
Daniel Lima
Railson Ramos
Ultimamente convivemos com uma realidade pouco observada porém, expressiva. Jovens que não conseguem ingressar no ensino superior encontram-se em uma situação de inatividade ocasionada sobretudo pela falta de preparo diante as oportunidades. É importante salientar a condição individual financeira pois ela torna-se um fator determinante para a existência desta problemática. É admissível que, devido as questões mencionadas, esses jovens são submetidos a trabalhos de níveis subumanos se comparado a perspectiva em torno de sua formação estudantil.
Um dos meios de esvair essa inatividade, tem sido a Agrícola Famosa, mesmo sendo trabalhos que não correspondam com as expectativas estudantis. Evidentemente a cargos de porte compatíveis com estas perspectivas, entretanto, muitas vezes precisamos do ensino superior para poder adquiri-las. Essa ''tal'' ociosidade, que predomina as imparcialidades dos jovens, abstrai todo um processo de idealismo, feito pelas bases estruturais escolares, e claro, o fator preponderante, a família, que se dá, a eclosão do diligenciamento discente. Mais não são todos que procuram com volição, suprir essas dificuldades de ocupação de trabalhos, devido a essa incúria, os adolescente são vitimas das facilidades do alcoolismo e tabagismo, sem nenhuma restrinção a qualquer tipo de predominância, seja ela, ocupacional ou antagônico.
Os traços do nosso sistema educacional atual diferem em muitos daqueles de vinte anos atrás e não tenho dúvida de que caminhamos, cada vez mais, para um protótipo de escola livre, onde o afrouxamento seguido do comodismo do setor educacional levará a ser menos produtivos e mais ocioso. Um dia, não sei qual, mas toda a lama que cobre as raízes dos males sociais será retirada e então poderemos ver a realidade já sentida.
3 comentários:
Na escola Gabriel observo nos últimos tempos uma desmotivação por parte dos alunos na questão educação.Na escola matriculados 754 alunos, passaram por média apenas 31 alunos.É bem sabido que a educação é fundamental para o crescimento profissional e não vejo por parte dos alunos essa vontade.
caro Wellington, sim muitos aluno se desmotivam, no entanto esta na parte de muitos professores motivar ou ao menos tentar, lembro-me em um passasado que não me é muito distante(ano letivo 2010), professores que diziam ali o seguinte:"Já tenho meu dinheiro no fim do mês garantido do que me importa o resto..." outros,"muitos de você ainda iram para o campo da Agricola Famosa...". É essa a motivação que um professor deve passar para um aluno?, sei não viu é difícil, sendo assim juntando a desmotivação dos aluno com oa desmotivação de alguns professores é complicado contruir uma boa educação que motive um futuro melhor.
Nesse aspecto podemos salientar que a sociedade atual é movida pelo imediatismo, e, na escola isso não passa despercebido, uma vez que muitos alunos, professores, gestores e trabalhadores da educação tratam o processo educacional como algo que não tem grande importância, pois o sistema é que nos levou a cometer erros grosseiros. É chegada a hora da escola, dos alunos, da sociedade, dos gestores terem em mente que não se pratica educação sem a capacidade de organização e execução do processo de forma sistemática. Quanto a questão da ociosidade, na maioria das vezes ocorre em virtude da falta de preparação para o mercado e também pela mera brincadeira que muitos de nossos jovens tem tratado a escola e pricipalmente sua vida. Temos que pensar a longo prazo para poder solucionar tantos problemas que encontramos no seio social. Parabéns pelo texto, que ele possa ter sido motivo de reflexão para a juventude a respeito também da parcela de responsabilidade social que carregam.Abraços!
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