quarta-feira, 21 de julho de 2010

Cultivo de algas no CE terá investimento de R$ 66 milhões

Foto Ilustrativa: Fundação Brasil Cidadão

O Jornal Diario do Comércio, Indústria e Serviços abordou o projeto "Algas do Ceará" que é um resultado da parceria entre a empresa Sete Ondas Biomar, governo estadual, Banco do Brasil e Sebrae, vai investir R$ 66 milhões para implantar uma estrutura para o cultivo intensivo de algas úmidas em várias cidades litoraneas do estado. Nossa cidade está inclusa, veja a matéria abaixo:



Cultivo de algas no CE terá investimento de R$ 66 milhões

FORTALEZA — Em menos de um mês, mil produtores de oito municípios cearenses, devem dar início ao mais ambicioso projeto de produção de algas já desenvolvido no estado. O projeto “Algas do Ceará”, resultado da parceria entre a empresa Sete Ondas Biomar, governo estadual, Banco do Brasil e Sebrae, vai investir R$ 66 milhões para implantar uma estrutura para o cultivo intensivo de algas úmidas em Icapuí, Aracati, São Gonçalo do Amarante, Paracuru, Cascavel, Trairi, Acaraú e Camocim.

Com prazo de implantação de até três anos, o projeto pretende agregar três mil produtores até 2012 e implantar um polo de produção em cada uma das localidades envolvidas, além de uma fábrica de beneficiamento de algas no município de Chorozinho que deve gerar 150 empregos.

A participação do governo do estado virá por meio do apoio à infraestrutura e obtenção das outorgas ambientais. O Banco do Brasil será o agente financiador, disponibilizando crédito aos pequenos produtores por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Já à Biomar caberá, em parceria com o Sebrae no Ceará, qualificar os produtores e atualizá-los em relação às tecnologias de produção. Em contrapartida, a empresa se compromete a adquirir a matéria-prima. Hoje, a Biomar tem uma demanda entre 8 milhões e 10 milhões de toneladas de algas úmidas por ano.

As algas úmidas são usadas na produção da goma carragena, um estabilizante utilizado, principalmente, na produção de achocolatados e sorvetes. A escolha do Ceará para sediar o empreendimento foi motivada por fatores como a extensão do litoral, que tem 578 quilômetros, além das condições climáticas favoráveis e da mão de obra tradicionalmente ligada a atividades marítimas.

Fonte: Diário do Comércio, Indústria e Serviços

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