Deputado José Airton discursa sobre os problemas da pesca em Icapuí

O Deputado Federal José Airton Cirilo discursou ontem à tarde na tribuna da Câmara dos Deputados sobre a crise na pesca da lagosta, dando destaque aos fatos que ocorrem em Icapuí. Abordou a falta de licença de pesca para pescadores artesanais e a necessidade de resolução pacifica dos conflitos entre os pescadores.

Segundo o deputado, "os pescadores estão enfrentando um grande problema em todo o litoral do Ceará, particularmente na minha cidade, no Município de Icapuí, sobretudo os pescadores artesanais, de pequenas embarcações. Dezenas deles não conseguiram obter a licença de pesca. Sem ela, estão impedidos de buscar seu sustento e, consequentemente, no período de defeso, requerer o seguro-defeso e garantir sua sustentação durante o período de paradeiro."

José Airton também fez um apelo ao governador do Estado, Cid Ferreira Gomes e aos Deputados Federais Flávio Bezerra  e Arnon Bezerra,  que têm inserção na área, para que juntos encontrem uma saída mediada para ajudar que essa situação seja amenizada.

O valor do preço da lagosta também foi citado pelo deputado, onde o mesmo afirmou "que no ano passado chegou a custar mais de R$80,00, e que agora baixou para cerca de R$30,00, R$40,00." A questão do preço bem como a ação da pesca predatória é o motivo para que em Icapuí  esteja em situação de guerra entre os pescadores.

Na coluna Vai e Vem do Diário do Nordeste, o Deputado José Airton se mostrou preocupado "com a "guerra" entre pescadores de lagosta no município de Icapuí. No mês passado, por exemplo, eles chegaram a trocar tiros, com perseguição no mar e os pescadores da Praia da Redonda resolveram fazer a fiscalização por conta própria para impedir a pesca predatória. José Aírton teria uma audiência com o ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, em Brasília, para que seja encontrada uma solução para o problema. A Polícia Federal está investigando mais um conflito com armas de fogo acontecido em alto mar daquele município. Do jeito que as coisas estão indo, podem ser registrados novos conflitos."

Com informações da Câmara dos Deputados e da Coluna Vai e Vem do Diário do Nordeste

Por Adolfo Maia