Quem nunca viu aquele senhor com um certo ar rigoroso mas de uma extrema simpatia passando pelas ruas de Icapuí com redes nas costas e objetos nas nãos, fazendo vendas, estabelecendo trocas diversas, comentando "causos"? Como muitos outros senhores de idade já avançada que personificam certas imagens características de Icapuí ele é sem dúvida um. Prefiro chamar de ícone, por sua intensa presença humilde e inquietante.
Estamos falando do tão conhecido "Calalau". Um homem simples, de origem humilde mas que integrou-se à paisagem da cidade como um símbolo de trabalho, irreverência e integridade. Sua façanhas são por demais comentadas em muitos cantos da cidade. Como todo praiano, um guerreiro.
Infelizmente, no final desta manhã veio a falecer de forma rápida, assustando aos amigos, entristecendo profundamente os parentes, deixando um espaço nos corredores locais. Consideramos importante registrar essa perda, já que este é um espaço onde se cultua o que é identidade de Icapuí e o que se torna história na cidade. Seria muito ruim para essa cidade, deixar esse fato passar sem registros.
Mas "Calalau" continuará pelas ruas e praças fazendo aquele papel que todos conhecem. E que bom que nossa esperança e fé nos permitem pensar assim.
4 comentários:
(Ana Alice Canada) Legal... gostei e bgd por lembrar do tio calalau...
O Sr. "Calalau" era conhecido de todos pelo seu jeito irreverênte, gosta de falar a verdade sempre denunciando as coisas errada do municipio. fica a saudade de um grande icapuiense.
com certeza ira fica essa saudade guardade dentro do coração dos icapuienses.. meus esames a toda familia de seu calalau..
Com certeza devemos valorizar as pessoas pelo que elas verdadeiramente são,ou foram, "não faz sentido morrermos sem deixarmos nossas marcas,sobretudo, quando são positivas", e com certeza o grande cidadão "Calalau" deixou suas marcas bastante valiosas, a primeira delas foi a vontade de viver intensamente a vida, a idade nunca fora um obstáculo para deixá-lo aquém da sociedade, fosse nas calçadas do pé da serra trocando diálogos e vendendo seus produtos, na praça central questionando a falta de políticas públicas na sua mais sublime reivindicação pensando sempre no bem comum e principalmente ajudando de forma discreta a quem sempre precisava, que para Deus foram práticas fundamentais para ter selado uma carreira pessoal e profissional íntegra e cidadã.
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