segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Morre um ícone Icapuiense.


Quem nunca viu aquele senhor com um certo ar rigoroso mas de uma extrema simpatia passando pelas ruas de Icapuí com redes nas costas e objetos nas nãos, fazendo vendas, estabelecendo trocas diversas, comentando "causos"? Como muitos outros senhores de idade já avançada que personificam certas imagens características de Icapuí ele é sem dúvida um. Prefiro chamar de ícone, por sua intensa presença humilde e inquietante.

Estamos falando do tão conhecido "Calalau". Um homem simples, de origem humilde mas que integrou-se à paisagem da cidade como um símbolo de trabalho, irreverência e  integridade. Sua façanhas são por demais comentadas em muitos cantos da cidade. Como todo praiano, um guerreiro.

Infelizmente, no final desta manhã veio a falecer de forma rápida, assustando aos amigos, entristecendo profundamente os parentes, deixando um espaço nos corredores locais. Consideramos importante registrar essa perda, já que este é um espaço onde se cultua o que é identidade de Icapuí e o que se torna história na cidade. Seria muito ruim para essa cidade, deixar esse fato passar sem registros.

Mas "Calalau" continuará pelas ruas e praças fazendo aquele papel que todos conhecem. E que bom que nossa esperança e fé nos permitem pensar assim.

4 comentários:

Anônimo disse...

(Ana Alice Canada) Legal... gostei e bgd por lembrar do tio calalau...

Marquinhos disse...

O Sr. "Calalau" era conhecido de todos pelo seu jeito irreverênte, gosta de falar a verdade sempre denunciando as coisas errada do municipio. fica a saudade de um grande icapuiense.

Anônimo disse...

com certeza ira fica essa saudade guardade dentro do coração dos icapuienses.. meus esames a toda familia de seu calalau..

PAULINHA disse...

Com certeza devemos valorizar as pessoas pelo que elas verdadeiramente são,ou foram, "não faz sentido morrermos sem deixarmos nossas marcas,sobretudo, quando são positivas", e com certeza o grande cidadão "Calalau" deixou suas marcas bastante valiosas, a primeira delas foi a vontade de viver intensamente a vida, a idade nunca fora um obstáculo para deixá-lo aquém da sociedade, fosse nas calçadas do pé da serra trocando diálogos e vendendo seus produtos, na praça central questionando a falta de políticas públicas na sua mais sublime reivindicação pensando sempre no bem comum e principalmente ajudando de forma discreta a quem sempre precisava, que para Deus foram práticas fundamentais para ter selado uma carreira pessoal e profissional íntegra e cidadã.