quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dedé agradece apoio de eleitores e esclarece indeferimento de candidatura

O deputado Dedé Teixeira (PT) agradeceu nesta quinta-feira (07/10), em plenário, os votos que recebeu no último dia 3 de outubro. Os 52.679 mil votos que o deputado recebeu seriam suficientes para reconduzí-lo por mais quatro anos ao Parlamento estadual, não fosse a inclusão de seu nome na lista da Lei Ficha Limpa.


O parlamentar explicou que os votos não foram proclamados porque ainda aguarda recurso sobre o registro da sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. Segundo ele, o recurso deve ser apreciado ainda esta semana. Antes da eleição, o TSE decidiu que os candidatos com registro de candidatura sub judice não teriam seus votos contabilizados até que os recursos fossem julgados.

Dedé Teixeira disse que o indeferimento do registro de sua candidatura pelo TRE/CE foi em razão da desaprovação de uma conta de gestão do Gabinete do Prefeito, do ano 2000. De acordo com ele, houve um atraso no envio de prestações de contas e o não repasse, de imediato, dos recursos para o Instituto de Previdência do município de Icapuí. Ele assegurou, no entanto, que a situação foi corrigida por meio de uma lei municipal com o parcelamento e o pagamento da dívida pela Prefeitura. “Não me considero dentro da Lei Ficha Limpa. Não cometi nenhuma irregularidade administrativa. Temos certeza que esse dano vai ser reparado”, disse.

O parlamentar garantiu que irá continuar seu mandato, caso seja deferido, na defesa de políticas públicas posição adotada pelo Partido dos Trabalhadores para o desenvolvimento do País e do Estado. Em Fortaleza, Dedé disse que apresentará projetos que visem a inserção de jovens no mercado de trabalho e o fortalecimento das entidades que prestam serviços na periferia da Capital, bem como em ONGs.

Em aparte, o deputado Heitor Férrer (PDT) criticou o adiamento do julgamento definitivo dos candidatos inclusos na Lei Ficha Limpa pelo TSE para depois das eleições. “O julgamento deveria ter ocorrido até a madrugada e estabelecer quem poderia concorrer ou não. A soberania popular lhe (a Dedé) deu o direito de ser”, disse.

O deputado Fernando Hugo (PSDB) reforçou as críticas, afirmando que foi uma decisão arbitrária da Suprema Corte. “Não se pode aceitar uma anarquia dessas”, reclamou.
LS/AF

Um comentário:

Nonato Rebouças disse...

Parabéns deputado, pela expressiva votação. Esses 52.679 eleitores estarão torcendo junto com vc para que dê tudo certo!