José Marleudo de Almeida teve impressões digitais localizada na casa Foto: Divulgação/PF |
A Justiça Federal está mandando a leilão os bens de um dos acusados
de participação no furto ao Banco Central. São imóveis no Ceará e no Rio
Grande do Norte, comprados após o crime, e avaliados hoje em mais de R$
300 mil.
Os bens pertenceriam, direta ou indiretamente, ao acusado José
Marleudo de Almeida, o "Baixinho". Ele é cunhado do homem apontado como
líder do bando que promoveu o furto, Antônio Jussivan Alves dos Santos, o
"Alemão". Outros imóveis de Marleudo já haviam sido mandados a leilão.
O leilão deve ser promovido até o final do mês de setembro, por
decisão da 11º Vara Federal do Ceará. Os bens, somados, são avaliados em
R$ 338 mil.
Cinco casas e uma fazenda estão sendo leiloadas. Os lotes são
localizados em Mossoró e São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do
Norte, e em Icapuí, Solonópole e Fortaleza, no Ceará. Também há
eletrodomésticos entre os bens.
O leilão tem encerramento previsto em 26 de setembro.
Participação no roubo
José Marleudo foi um dos primeiros envolvidos a serem identificados. O
bando tentou dificultar o trabalho de investigação da Polícia Federal,
espalhando pó na casa em que foi feito o túnel, de modo a impedir a
coleta de impressões digitais, mas foram encontradas as marcas de
Marleudo em uma geladeira.
Foragido, Marleudo acabou sendo preso em 2007, em Mossoró, por
policiais federais. Na cidade ele levava uma vida considerada simples.
Função no crime
Marleudo teria admitido que se envolveu no caso a convite do próprio
cunhado, Alemão. Na casa, localizada na rua 25 de Março, ele teria a
função de cozinheiro, mas também teria puxado terra do túnel e dinheiro
do caixa-forte do banco.
O furto rendeu ao todo R$ 164,7 milhões, há seis anos.
Fonte: Portal Verdes Mares
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