Na manhã
de ontem (19/08), os professores da Escola Professor Gabriel Epifânio dos Reis,
estiveram reunidos na praça central onde fizeram uma panfletagem divulgando os
reais motivos que levaram à deflagração da GEVE geral no início do mês. O
objetivo era esclarecer a população sobre a importância do movimento e contar
com o apoio de pais e alunos nessa luta.
ENTENDA A
GREVE:
Professores do Estado
recusam proposta e decidem paralisar atividades
Categoria
alega que a proposta do Governo beneficiaria apenas 20% dos professores. As
aulas nas escolas estaduais ficam suspensas a partir de sexta.
Depois da
Prefeitura de Fortaleza, é a vez do Governo do Ceará enfrentar uma greve de professores
da rede pública. Em assembleia geral realizada ontem, a categoria decidiu
interromper as atividades por tempo indeterminado, após recusar a proposta de
aumento salarial apresentada pelo Estado na última quinta-feira. As aulas
ficarão suspensas a partir de sexta-feira desta semana.
O Governo
sugeriu elevar de R$ 1.461,50 para R$ 2 mil a remuneração do professor em
início de carreira com nível superior, o que significaria aumento de cerca de
40%. No entanto, o Sindicato dos professores do Estado (Apeoc) afirma que a
medida só beneficiaria em torno de três mil professores – ou 20% da categoria.
O presidente da entidade, Anízio Melo, disse que a categoria quer a implementação do piso salarial – segundo ele, calculado em R$ 1.597,00 – e mais o pagamento da progressão funcional descrita no plano de cargos e carreiras, que prevê percentuais de aumento na remuneração a cada novo título acadêmico do professor.
Melo alega, ainda, que o Governo quebrou a mesa de negociação ao “impor” aquela proposta, que, segundo ele já seria enviada à Assembleia Legislativa para votação – informação que é contestada pela Secretaria da Educação (Seduc).
Em nota, a pasta afirma que o governador Cid Gomes (PSB) acolheu a solicitação das lideranças do Sindicato Apeoc, “no sentido de fazer uma revisão das estimativas de capacidade orçamentária do Governo”. A Secretaria argumenta que, ainda na semana passada, teria havido uma reunião para análise dos dados; outra verificação ocorreria na próxima quarta-feira.
Mesmo assim, os professores resolveram parar as atividades com força total, sem percentual mínimo de funcionamento nas escolas. “Não tem como decidir que alunos terão aula e quais não”, explicou Melo.
Hébely Rebouças
hebely@opovo.com.br
O presidente da entidade, Anízio Melo, disse que a categoria quer a implementação do piso salarial – segundo ele, calculado em R$ 1.597,00 – e mais o pagamento da progressão funcional descrita no plano de cargos e carreiras, que prevê percentuais de aumento na remuneração a cada novo título acadêmico do professor.
Melo alega, ainda, que o Governo quebrou a mesa de negociação ao “impor” aquela proposta, que, segundo ele já seria enviada à Assembleia Legislativa para votação – informação que é contestada pela Secretaria da Educação (Seduc).
Em nota, a pasta afirma que o governador Cid Gomes (PSB) acolheu a solicitação das lideranças do Sindicato Apeoc, “no sentido de fazer uma revisão das estimativas de capacidade orçamentária do Governo”. A Secretaria argumenta que, ainda na semana passada, teria havido uma reunião para análise dos dados; outra verificação ocorreria na próxima quarta-feira.
Mesmo assim, os professores resolveram parar as atividades com força total, sem percentual mínimo de funcionamento nas escolas. “Não tem como decidir que alunos terão aula e quais não”, explicou Melo.
Hébely Rebouças
hebely@opovo.com.br
Fonte: O
Povo
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